A gigante Microsoft divulgou lucro líquido de US$ 10,75 bilhões, ou US$ 1,4 por ação, e fica acima dos US$ 8,81 bilhões, ou US$ 1,14 dólar por ação reportado um ano antes, superando estimativa de Wall Street.

A empresa é negociada na B3 através da BDR (BOV:MSFT34).

A receita da Microsoft no terceiro trimestre fiscal, encerrado em 31 de março, subiu 15% sobre um ano antes, para 35 bilhões de dólares, superando expectativa média de analistas, de 33,7 bilhões, segundo dados da Refinitiv.

Porém, para o quarto trimestre fiscal, a Microsoft deu previsões abaixo das expectativas de Wall Street, afirmando que a rede social LinkedIn e vendas de software para pequenas empresas terão dificuldades.

“A Microsoft não é imune em relação ao que acontece na economia mundial”, disse o presidente-executivo, Satya Nadella, em teleconferência com investidores.

A empresa afirmou que os resultados do trimestre passado se beneficiaram também de vendas do sistema operacional Windows e computadores Surface, diante de um movimento de atualização dos consumidores para viverem confinados na expectativa de que a epidemia de coronavírus perca força.

A Microsoft citou que engajamento no serviço Xbox Live bateu recorde histórico, com 19 milhões de usuários ativos.

“A maior perda de oportunidade foi com o Surface, onde a demanda foi enorme, mas os canais de venda estavam sem estoques, e problemas na cadeia de fornecimento reduziram a produção”, disse Patrick Moorhead, da Moor Insights & Strategy. “Acredito que a companhia poderia ter vendido facilmente 15% a 20% mais se tivesse produto disponível.”

A Microsoft também ganhou impulso com a demanda pelo software de colaboração Teams, que segundo Nadella atingiu uma base de 75 milhões de usuários. O executivo afirmou que a demanda pelo produto fez a empresa limitar o uso por novos clientes de serviços de computação em nuvem e a priorizar clientes de áreas governamentais e de saúde.