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Neoenergia (NEOE3): Lucro líquido de R$ 577 milhões

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A Neoenergia (BOV:NEOE3) reportou lucro líquido de R$ 577 milhões no primeiro trimestre de 2020. Esse valor é equivalente a um crescimento de 17,1% sobre igual período do ano passado
receita no 1T20 sofreu uma leve queda de 2% na comparação anual, passando de R$ 6,913 bilhões no 1T19 para R$ 6,778 bilhões no primeiro trimestre de 2020.
“Vemos no 1º trimestre de 2020 o crescimento sólido do Ebitda e do lucro líquido… Eles refletem a nossa disciplina financeira, a rentabilidade dos nossos negócios e eficiência operacional”, disse em nota o presidente-executivo da Neoenergia, Mario Ruiz-Tagle.

As despesas operacionais absorveram tanto a inflação quanto o crescimento da base de clientes das distribuidoras e tiveram queda de 2,07% comparado com o mesmo período do 1T19 fechando o trimestre em R$ 754 milhões.

O custo com energia totalizou R$ 4.459 bilhões no 1t20, apresentando retração de 8,9% na comparação com o 1T19.

O resultado financeiro da NeoEnergia totalizou um prejuízo de R$ 315 milhões no 1t20, apresentando crescimento de 7,3% quando comparado ao 1T19.

A Neoenergia prevê reduzir em 400 milhões de reais os desembolsos previstos para 2020 após ter aderido a programa do BNDES que prevê suspensão temporária do pagamento de empréstimos como forma de aliviar impactos do coronavírus sobre empresas.

A medida da elétrica, controlada pela espanhola Iberdrola, soma-se a outras ações que visam preservar caixa em meio às incertezas geradas pela pandemia, disse o diretor de Controle Patrimonial e Planejamento da Neoenergia, Eduardo Capelastegui, em teleconferência com analistas e investidores nesta terça-feira.

“Foco em caixa tem sido nosso mantra aqui desde o início da crise”, afirmou o executivo, sem detalhar de imediato quais financiamentos serão temporariamente suspensos.

A dívida bruta da NeoEnergia em março de 2020, totalizou R$ 22,2 bilhões, apresentando crescimento de R$ 944 milhões na comparação com dezembro de 2019.

A companhia apresentou uma estrutura de capital dentro da normalidade no trimestre, mantendo 82,7% da sua dívida no longo prazo e 17,2% no curto prazo.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 1,525 bilhão, cifra 14,1% superior ante os três primeiros meses de 2019.

A empresa destacou investimentos de 34,5 milhões de reais em energia eólica no período, com o desenvolvimento de 27 parques em dois complexos no Nordeste, e disse esperar que a capacidade instalada total atinja 1,5 gigawatt (GW) até 2022.

“Vemos no 1º trimestre de 2020 o crescimento sólido do Ebitda e do lucro líquido… Eles refletem a nossa disciplina financeira, a rentabilidade dos nossos negócios e eficiência operacional”, disse em nota o presidente-executivo da Neoenergia, Mario Ruiz-Tagle.

A margem Ebitda da NeoEnergia totalizou 20,9% no 1t20, apresentando crescimento de 1,6 ponto percentual na comparação com o 1T19.

A Margem bruta da NeoEnergia atingiu 34,26% no 1t20, apresentando crescimento de 4,1 ponto percentual na comparação com o 1T19. Já a  Margem líquida da NeoEnergia atingiu 8,51% no 1t20, apresentando crescimento de 1,4 ponto percentual na comparação com o 1T19.

Os resultados da NeoEnergia (NEOE3) referente a suas operações do primeiro trimestre de 2020, foram divulgados no dia 27/04.

+ Confira o calendário de divulgação de resultados do 1T20 das empresas listadas na Bolsa de Valores.

Nas últimas 52 semanas o papel oscilou entre a mínima de R$ 14,90 e R$ 27,53 na máxima. Em 2020, a empresa desvalorizou 27,05 %.
Desconsiderando amortizações, a empresa pagou R$ 0,4578 em dividendos no valor bruto dos proventos com DATA COM entre 28/04/2019 e 28/04/2020 com Dividend Yield de 2,48%.

Impactos do coronavírus

A Neoenergia viu queda de arrecadação de cerca de 12% nas distribuidoras de energia do grupo desde meados de março, com uma maior inadimplência associada aos impactos econômicos da pandemia de coronavírus, disse o diretor de Planejamento.

Do lado dos volumes, houve recuo também de 12% na energia injetada nas distribuidoras do grupo, afirmou Capelastegui, durante a teleconferência.

Em meio aos fortes impactos sobre o mercado, empresas de energia têm conversado com o governo sobre medidas que possam aliviar o caixa do segmento no curto prazo.

A presidente-adjunta da Neoenergia, Solange Ribeiro, disse que está em contato com o governo sobre o tema e que as medidas de apoio ao setor de distribuição devem incluir um empréstimo junto a bancos e possivelmente o uso de outros recursos, como receitas que as empresas teriam que destinar no futuro a projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D).

“Acredito que em duas semanas isso esteja definido”, afirmou ela, em teleconferência com analistas e investidores sobre o resultado do grupo no primeiro trimestre.

Segundo ela, a expectativa é que a medida seja feita nos moldes da conta-ACR, empréstimo lançado em 2014, por meio da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), para apoiar o setor de distribuição.

Impacto maior no 2T20

A Neoenergia prevê um impacto maior da crise provocada pela pandemia de covid-19 no segundo trimestre, afirmou o diretor-presidente da companhia, Mario Ruiz-Tagle, também na teleconferência.

Segundo ele, a empresa espera uma recuperação no terceiro trimestre, a partir da reabertura da economia e de programas de estímulos pelos governos federal, estaduais e municipais.

O executivo acrescentou que, até o momento, a companhia mantém seu programa de investimentos.

Sobre a empresa

A Neoenergia (BOV:NEOE3) atua em geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia no Brasil. A empresa possui áreas de concessões de distribuição no Nordeste (Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte) e em São Paulo, além de 4,5 GW instalados em geração.

A Neoenergia é uma holding controlada pela empresa espanhola Iberdrola, atuando de forma integrada no setor de energia elétrica.

A Empresa possui 100 % de Tag Along e é negociada na B3 através do código (BOV:NEOE3) com 18,67% dos papéis em circulação (Free Float). Confira a composição acionária da empresa que tem empresa espanhola Iberdrola como maior acionista com 51,04% e a Previ com 30,29%.

A companhia foi constituída em 1997, através da aquisição da COELBA (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia).

Através do crescimento orgânico a companhia se expandiu, atuando hoje em 4 segmentos, sendo eles: Distribuição, Transmissão, Geração e Comercialização.

A companhia de energia elétrica apresenta grande presença na região Nordeste, estando presente em 18 estados brasileiros.

Alcançando uma área de concessão de cerca de 840 mil quilômetros quadrados e com aproximadamente 14 milhões de unidades consumidoras atendidas pelas distribuidoras: Coelba (BA); Celpe (PE); Cosern (RN); Elektro (SP/MS).

 

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