ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for charts Cadastre-se para gráficos em tempo real, ferramentas de análise e preços.

Petróleo fecha em alta de 19,73% nesta quinta-feira

LinkedIn

O contrato do petróleo WTI para junho fechou em alta de 19,73%, a US$ 16,50 por barril na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex), enquanto o Brent para o mesmo mês subiu 4,71%, a US$ 21,33 por barril na ICE, em Londres. Apesar dos ganhos desta quinta, o WTI ainda acumula perdas de mais de 30% na semana, enquanto o Brent cede mais de 20%.

Os contratos futuros do petróleo fecharam em forte alta nesta quinta-feira (23), mas ainda seguem em vias de fechar a semana com perdas acentuadas, após os preços despencarem com receios sobre a baixíssima demanda e a falta de capacidade de armazenamento, que culminou, na segunda-feira (20), com uma até então inédita queda do WTI a terreno negativo.

Analistas esperam que o preço do petróleo continue a se recuperar após o tombo, e os baixos níveis atuais de preços devem continuar fazendo com que movimentações relativamente pequenas representem ganhos percentuais de dois dígitos. Com os níveis atuais da commodity, porém, mesmo ganhos acentuados ainda serão insuficientes para tornar o petróleo lucrativo para os produtores americanos.

Os investidores se voltam para alguns sinais positivos, incluindo a expectativa de acordos de corte de produção entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados, além dos países que compõem o G-20.

Além da esperança de corte da oferta, sinais de uma recuperação da demanda na China ajudam o petróleo a recuperar parte das perdas recentes. O país, que foi o primeiro epicentro da pandemia de covid-19 e é o maior importador global da commodity, começa a emergir das medidas de controle da doença.

“Quando você olha para a China, o tráfego em estradas e as operações das refinarias se recuperam”, disse Norbert Rücker, economista-chefe do Julius Baer, à Dow Jones Newswires. “Não se esqueça do lado geopolítico, também”, acrescentou o economista, se referindo ao potencial de que as tensões entre os EUA e o Irã traga problemas à movimentação de petróleo no Estreito de Hormuz.

Os dois países passam por uma nova rodada de desentendimentos depois que Teerã anunciou na quarta-feira que lançou o seu primeiro satélite militar.

Os dados econômicos no resto do mundo parecem menos favoráveis aos fundamentos do petróleo, porém, com o índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) composto dos EUA recuando para 27,4 em abril, de 40,9 em março, e anotando a maior queda mensal desde que a série começou em 2009. Também é o menor nível atingido já registrado.

Os índices PMI da zona do euro também não foram bons e despencaram ainda mais em abril, com dados preliminares da IHS Markit indicando que o PMI composto da região caiu para 13,5 pontos em abril, de 29,7 do mês passado e bem abaixo da expectativa de 25,7 de economistas consultados pelo The Wall Street Journal. Esta é a leitura mais baixa da história do indicador.

(Informações do Valor)

Deixe um comentário