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Petróleo fecha em forte alta de 8% após possível corte massivo que poderia atingir 10 milhões de barris por dia

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Os preços do petróleo subiram na quarta-feira (08) apoiados pelas esperanças de que uma reunião entre membros da OPEP e produtores aliados na quinta-feira provoque cortes na produção para sustentar os preços que caíram devido à pandemia de coronavírus. No final do pregão, os preços avançaram muito após um relatório da Reuters dizendo que OPEP e seus aliados, conhecidos como OPEP +, estavam discutindo um corte massivo que poderia atingir 10 milhões de barris por dia.
O petróleo bruto West Texas Intermediate, WTI (NYMEX:CL\K20) subiram 8 %, para fechar em US$ 25,18por barril. A cotação chegou a subir 12% nos momentos finais. O petróleo Brent (NYMEX:BZ\M20) de referência internacional fechou também em alta 3%, ficando em US$ 32,85 por barril.
No Brasil, as empresas correlacionadas com o petróleo tiveram movimentos de alta até o momento (15:30 horário de Brasília) com  4,2% da Enauta (ENAT3),  0,4% da Petrorio (PRIO3) e para os 3,4% da Petrobras (PETR4/PETR3).

Espera-se que a reunião de videoconferência de quinta-feira (09) entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e aliados, incluindo a Rússia, seja mais bem-sucedida do que sua reunião em março, que terminou em um fracasso em estender cortes de oferta e em uma guerra de preços entre a Arábia Saudita e a Rússia.

“A próxima reunião extraordinária de países produtores é a única esperança no mercado”, disse Bjornar Tonhaugen, da Rystad Energy. “Ninguém quer ir além do que poderia ser uma ‘surpresa positiva’ da OPEP ++.”

Na quarta-feira, a Administração de Informações sobre Energia dos EUA disse que o estoque aumentou 15,2 milhões de barris na semana que terminou em 3 de abril. Analistas esperavam uma construção de 9,67 milhões de barris, de acordo com estimativas da FactSet.

O petróleo entrou em colapso em 2020 devido a uma queda na demanda devido ao surto de coronavírus e excesso de oferta. O Brent caiu para US $ 21,65, o menor desde 2002, em 30 de março.

Embora fontes da Opep tenham dito que um acordo para cortar a produção está condicionado à participação dos Estados Unidos, ainda restam dúvidas sobre se Washington contribuirá.

O Departamento de Energia dos EUA disse na terça-feira que a produção dos EUA já estava em declínio, sem ação do governo.

A produção de petróleo dos EUA deve cair 470.000 bpd e a demanda deverá cair cerca de 1,3 milhão de bpd em 2020, disse na terça-feira a Administração de Informações de Energia dos EUA (EIA).

Antes da reunião da OPEP e de outros produtores, a última rodada de dados do inventário de petróleo dos EUA estará em foco na quarta-feira.

Em um sinal de excesso de oferta, o American Petroleum Institute, um grupo da indústria, disse que os estoques de petróleo dos EUA saltaram 11,9 milhões de barris.

“A reunião da OPEP + ainda está marcada para amanhã, com a análise do cartel indicando que a demanda deve contrair 11,9 milhões de bpd no segundo trimestre. Como tal, alguns delegados declararam que um corte de 10 milhões de barris por dia está sobre a mesa, mas também declaram que não ter cortes também é uma possibilidade, mantendo a gama de resultados muito ampla”, disse a empresa.

Resumo do setor de energia

energia200804

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