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Pré-market: Em véspera de feriado, dados do desemprego nos EUA, reunião na OPEP+ e Eurogrupo são os destaques desta quinta

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O feriado da Sexta-feira Santa amanhã em várias partes do mundo encerra a semana de negócios hoje, mas isso não significa que também irá interromper o rali de três dias no mercado financeiro global. Aqui no Brasil, ainda que os números da doença sigam em trajetória de alta, os mercados domésticos pegaram carona nesse otimismo externo.

 O Ibovespa encostou-se à faixa dos 80 mil pontos, no maior nível em quase um mês, ao passo que o dólar caiu abaixo de R$ 5,15, na terceira queda seguida. Mas as notícias locais sobre a pandemia não são nada tranquilizadoras. Em apenas 24 horas, o número de mortes pela doença subiu em mais de 130, para 800, e os casos confirmados saltaram em 2 mil.

Os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram com alta de mais de 1%, o que garantiu uma abertura no azul na Europa, onde as principais praças exibem ganhos de até 2%. Os investidores esperam a retomada, mais tarde nesta quinta, da reunião do Eurogrupo, que deve decidir um pacote de resgate de até 1,5 trilhão de euros para socorrer a economia atingida pela epidemia do coronavírus. Na reunião de quase 16 horas de duração, a zona do euro não conseguiu chegar em um acordo.

Na Ásia, o avanço foi modesto, sendo que Tóquio oscilou em baixa (-0,04%), com os investidores tendo dificuldades para escolher o foco positivo sobre o coronavírus. Ainda assim, o volume financeiro está fraco, antes do feriado em muitos países. O destaque ficou para Austrália que encerrou o dia em alta de 3,6%.

Nos demais mercados, destaque para o aumento acelerado nos preços do barril de petróleo, após a Rússia sinalizar que está pronta para fazer cortes na produção. A coalizão da Opep+ e o G-20 reúne-se hoje em duas videoconferências, que podem confirmar a redução de 10 milhões de barris de petróleo por dia, dando fim à guerra de preço da commodity deflagrada por sauditas e russos.

Aparentemente, a Rússia aceita cortar a produção diária em 1,5 milhão de barris de petróleo, mas exigirá contrapartida da Arábia Saudita, Iraque e Emirados Árabes, entre os participantes do cartel petrolífero; e principalmente dos EUA e de outros países do G-20.

Entre as demais commodities, o minério de ferro subiu 1,5% a tonelada métrica. O ouro também se fortalece, cotado acima de US$ 1,655 por onça-troy. Nos bônus, o rendimento (yield) do título norte-americano de 10 anos (T-note) cai a 0,75%, assim como a maioria dos bônus soberanos europeus. Nas moedas, o euro oscila em alta, assim como o iene e a libra esterlina, enquanto o dólar australiano oscila em baixa.

Esse comportamento lá fora tende a embalar os mercados domésticos, como já se tem observado nos últimos três dias, apesar de o Brasil ainda estar longe do pico da crise do coronavírus, com o aumento de novos casos e mortes pela doença levantando questões sobre quando as medidas restritivas podem ser relaxadas. Mas ainda hoje são importantes dados sobre a inflação no Brasil e o emprego nos EUA.

 Portanto, a visão do mercado financeiro de que a pandemia está ficando para trás parece ser míope, distorcendo o horizonte à frente – e não apenas em relação ao Brasil. Afinal, levou-se menos de uma semana para um aumento de 500 mil casos confirmados de coronavírus no mundo, totalizando a marca sombria de 1,5 milhão e quase 90 mil mortes.

 Só o estado de Nova York tem mais casos confirmados do que qualquer país do mundo. Aliás, os Estado Unidos registraram ontem mais de 2 mil mortes em decorrência do coronavírus, caminhando a passos largos para assumir o segundo lugar hoje da Espanha em número de mortos pela doença no mundo – ficando atrás apenas da Itália.

 Ainda assim, os investidores se apoiam em uma potencial reversão antecipada das medidas de isolamento social implementadas para combater a disseminação da covid-19. Essa ideia vem sendo analisada pela Casa Branca, que já considera reabrir a economia dos Estados Unidos, e deve ser seguida pelo presidente Jair Bolsonaro, que também pretende afrouxar o confinamento.

 Ele prepara medidas para ampliar a lista de atividade consideradas essenciais, incluindo 14 novas categorias. Ontem à noite, em novo pronunciamento em rede nacional, Bolsonaro deixou claro que a quarentena adotada em muitos estados para combater a doença é de responsabilidade dos governadores e disse que “a maioria dos brasileiros” quer voltar a trabalhar. Ele afirmou também que a equipe de ministros deve estar sintonizada a ele.

Dia de agenda cheia

Amanhã os mercados estarão fechados por conta do feriado da Sexta-feira Santa e termina com uma agenda carregada de indicadores econômicos.
Nos EUA, são importantes os dados do auxílio-desemprego que devem registrar mais um salto de 5 milhões de solicitações, totalizando mais de 10 milhões nas últimas três semanas. Hoje também será divulgado o sentimento do consumidor, além de uma fala de Powell.
No Brasil, cansados de guerra, embora ainda longe do pico da crise, os mercados colam em NY, com o IPCA de março e o novo Plano Mansueto na agenda.
A inflação no Brasil volta a ser destaque na quinta-feira com o IPCA, do IBGE, usado pelo BC em suas metas. A expectativa para o IPCA é de alta de 0,11% no mês e 3,35% em 12 meses, mantendo espaço para novos cortes da Selic, hoje de 3,75%. Os números efetivos serão conhecidos às 9h. No mesmo horário, sai uma nova estimativa para a safra agrícola neste ano.
Na Europa, a produção industrial e manufatureira de fevereiro e os números do PIB da Inglaterra estarão em foco na quinta-feira. Com os números sendo para fevereiro, no entanto, qualquer vantagem dos números positivos provavelmente será desconsiderada na véspera do feirado. O Banco Central Europeu (BCE) publica a ata da reunião de política monetária de março (7h30), quando foram anunciadas medidas de estímulo à zona do euro
Embora existam algumas preocupações quanto ao número de coronavírus na China, qualquer atividade aumentada no setor privado será bem recebida e o país divulga o Índice de preços ao consumidor e o PPI.
Horário
País
Órgão
Indicador
Data
05:00
Brasil
FIPE
IPC (1ª Quadrissemana)
07/04
09:00
Brasil
Conab
6ª Levantamento da safra de grãos
abril
09:00
Brasil
IBGE
INPC e IPCA
março
09:00
Brasil
IBGE
Levantamento da Produção Agrícola
março
09:30
Estados Unidos
DoL
Pedidos de auxílio desemprego
03/04
09:30
Estados Unidos
BLS
PPI
março
10:45
Estados Unidos
Bloomberg
Conforto do Consumidor
05/04
11:00
Estados Unidos
Michigan
Confiança do Consumidor
abril
11:30
Brasil
Tesouro
Leilão Tradicional (LTN, LTF e NTN-F)
22:30
China
NBS
CPI – Índice de preços ao consumidor
março
22:30
China
NBS
PPI
março
Brasil
IBGE
Índices da Construção Civil
março
EUA
USDA
Relatório de Demanda e Oferta Agrícolas Mundiais

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