Confira os principais destaques corporativos do Brasil e do mundo desta sexta-feira após queda de 6,8% do PIB Chinês e relatos de um remédio experimental fazer bolsas e futuros dispararem.
Alliar: Os fundos de investimento geridos pelo Itaú Unibanco atingiram 4,7% das ações ordinárias da Alliar (AALR3). O percentual corresponde a 5,6 milhões de papéis emitidos, e configuram em uma redução de participação acionária relevante.
Azul: A Azul (AZUL4) não tem intenção de reestruturar títulos de dívida em dólar com vencimento em 2024. Negociações focarão em fornecedores, parceiro e bancos.
BB Seguridade: A BB Seguridade (BBSE3) divulgará o resultado referente ao 1º trimestre de 2020 no dia 4 de maio, segunda-feira, antes da abertura do mercado.
B3: Por maior custo de capital e estimativas menores, UBS corta preço-alvo do papel (B3SA3) de R$ 53,00 para R$ 45,00 mas mantém compra.
Bradespar: Credit Suisse manteve recomendação outperform por ser uma alternativa mais barata para exposição à Vale mas corta o preço-alvo do papel (BRAP4) de R$ 54,00 para R$ 45,00.
BR Foods: O Cade aceitou a BRF (BRFS3) como interessada em acordo entre Bunge e Seara. A Superintendência do Cade aceitou pedido da BRF, que atua nos mercados afetados pelo acordo, segundo despacho no Diário Oficial e nota técnica no site do órgão regulador.
Cosan: O grupo Cosan (BOV:CSAN3) informou na noite desta quinta-feira (16) de forma preliminar os efeitos causados pela covid-19 no setor, principalmente nas empresas controladas pelo grupo – Raízen Combustíveis, Raízen Energia, Comgás, Moove e Rumo.O fundador da Cosan, Rubens Ometto, diz que o consumo de combustíveis no país caiu 50% num primeiro momento da crise da covid-19, mas já está se recuperando. A companhia é sócia da Shell na Raízen Combustíveis, cujas operações já retomaram o nível de capacidade de 70%.
Queda na demanda por etanol coloca usinas do país em ‘modo de sobrevivência’
As empresas brasileiras de açúcar e etanol afirmam que estão entrando em “modo de sobrevivência”, reduzindo as operações de colheita e buscando linhas de crédito para resistir à queda na demanda de combustível causada pela pandemia de coronavírus.
As restrições governamentais ao movimento e às empresas para conter a propagação do vírus têm prejudicado a demanda global. No Brasil, onde a maioria dos carros pode rodar com gasolina ou etanol, o setor foi atingido fortemente.
Eletrobras: A Eletrobras (ELET3/ELET6/ELET5) atualizou seu calendário de eventos e cancelou os encontros com investidores que faria nos Estados Unidos por causa da pandemia do novo coronavírus. Os eventos estavam programados para 13, 14 e 17 de abril.
Embraer: Os metalúrgicos da Embraer (EMBR3) aprovaram a proposta de acordo para suspensão de contratos de trabalho e redução de jornada com diminuição de salário, informaram a Embraer e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos. A votação ocorreu em assembleia virtual, organizada pelo sindicato.
A proposta aprovada prevê a suspensão temporária de contratos de trabalho por 60 dias, como forma de prevenção ao coronavírus. Nesse caso, haverá redução salarial de 17,5% a 36,35%. Para aqueles que cumprirão home office, a redução será de 25%.
Enauta Participações: A petrolífera Enauta, antiga Qgep (ENAT3), informou que serão distribuídos dividendos no valor total de R$300 milhões, equivalente ao montante de R$1,142694902 por ação. Os dividendos serão pagos tendo como base a posição acionária de 16 de abril de 2020 (esta quinta) e, a partir de 17 de abril de 2020, inclusive, todas as ações serão negociadas ex-dividendos. O pagamento será realizado pela Itaú corretora de Valores Mobiliários no dia 28 de abril de 2020.
Enel: A Enel Brasil anunciou ontem (16) que doará R$ 23,4 milhões para combater a disseminação do coronavírus. Os recursos incluem, dentre diversas iniciativas, a distribuição de itens de higiene a comunidades das áreas de atuação da empresa, a destinação de equipamentos de proteção individual a profissionais de saúde e o apoio a pequenos grupos produtivos para a confecção de máscaras de proteção.
Engie: Conselho da Engie (EGIE3) aprova que 56,8% do lucro líquido do exercício de 2019 seja para dividendos e JCP e continue a contemplar a distribuição de dividendos no montante de R$ 893.399.909,16 e juros sobre o capital próprio no valor de R$ 354.000.000,00.
Eneva: A Eneva (ENEV3) concluiu a alienação da totalidade da participação detida, equivalente a 30% do total de ações, na Seival Sul Mineração à Copelmi Participações Ltda.
O preço total a ser pago pela Copelmi à Eneva pela venda das ações é de R$18 milhões, sendo que a operação contempla também a venda de imóvel de propriedade de sociedade do grupo da companhia, localizado no município de Candiota, no Rio Grande do Sul, por um valor adicional de R$3 milhões, totalizando R$21 milhões como valor total da operação.
A Eneva informou que como parte do acordo recebeu ontem R$ 5,2 milhões, referentes ao imóvel e a uma parte das ações. O restante será pago até 30 de setembro deste ano.
Gerdau: Guilherme Gerdau Johannpeter foi nomeado presidente do conselho da Gerdau (GGBR4/GOAU4) em reunião na sede do grupo siderúrgico brasileiro na noite desta quinta-feira (16).
Helbor Empreendimentos: A Helbor (HBOR3), incorporadora residencial e comercial, divulgou os resultados operacionais preliminares e não auditados para o primeiro trimestre de 2020 (1T20).
As Vendas Brutas Totais no trimestre foram de R$351,3 milhões, crescimento de 17% comparado com o 1T19 e queda de 49% se comparado ao 4T19. Já as Vendas Brutas, parte Helbor, do 1T20 foram de R$ 242,3 milhões, crescimento de 10,1% em relação ao 1T19 e queda de 49% frente ao 4T19. Segundo a empresa, o 1T20 foi o melhor trimestre em vendas totais e parte Helbor desde 2014. “Cabe ressaltar que mesmo em um trimestre sem lançamentos, conseguimos atingir o maior volume de vendas dos últimos 6 anos”, afirmou a Helbor no release da prévia operacional.
Das Vendas Brutas, realizadas no trimestre, a parte Helbor, correspondeu a 72% das unidades concluídas.
Os distratos no 1T20 totalizaram R$ 85,7 milhões, sendo a parte Helbor R$ 56,8 milhões. Deste montante, já estavam provisionados no balanço R$ 28,6 milhões (Provisão Total) e R$ 21,6 milhões (Provisão Parte Helbor), resultando em distratos líquidos de provisões de R$ 57,1 milhões no Total e R$ 35,2 milhões na parte Helbor.
A velocidade de vendas medida pelo indicador VSO Parte Helbor atingiu 11,9% no 1T20, 2.268 bps superior ao VSO apresentado no mesmo período de 2019 que registrou 9,7%. O melhor VSO registrado no primeiro trimestre desde 2014.
A Helbor entregou no prazo contratual 3 empreendimentos no 1T20, sendo 2 na cidade de São Paulo e 1 em Osasco (Região Metropolitana de São Paulo) totalizando 759 unidades e um VGV parte Helbor, na época do lançamento, de R$ 272,7 milhões.
Como destaque, a Helbor informou que vendeu uma torre comercial Helbor Trilogy em São Bernardo do Campo (SP) para o fundo de investimento imobiliário Multi Renda Urbana por R$ 44 milhões. A Helbor não fez nenhum lançamento no trimestre. Do total de vendas da Helbor, R$ 84,6 milhões foram para o segmento residencial médio alto, R$ 30,9 milhões para o segmento residencial alto e R$ 67,9 milhões para o segmento comercial.
O banco Bradesco BBI comentou a prévia do primeiro trimestre da Helbor. Segundo o BBI, as vendas foram fortes, apesar da construtora não ter feito nenhum lançamento no período. “As vendas líquidas atingiram R$ 186 milhões, um crescimento de 34% na base anual. A companhia deverá mostrar uma forte geração de caixa, apoiada pelas vendas de imóveis nos estoques e pelas recebíveis transferidas no primeiro trimestre de 2020”, avalia o BBI. O banco comenta que embora a previsão seja de um cenário mais difícil para o segmento médio-alto, onde a Helbor é mais forte, a construtora tem um portfólio sólido para 2020, quando os lançamentos forem retomados. O Bradesco BBI reafirmou a recomendação outperform – acima da média do mercado, para a ação HBOR3, com preço-alvo de R$ 2,70 para 2020, uma alta de 68% sobre os R$ 1,61 atuais.
A corretora Ágora diz que a Helbor possui dos melhores projetos para 2020 e deve ter um bom desempenho durante o período mais difícil até que os lançamentos sejam retomados.
“A Helbor conseguiu manter transferências sólidas de clientes para bancos, o que nos deixa positivos com a geração do fluxo de caixa livre no período”, afirmaram os analistas Gustavo Cambauva e Elvis Credendio.
A recomendação da Ágora é de compra, com preço-alvo estimado para R$ 2,70 e as ações sendo negociadas a um múltiplo de preço sobre lucro para 2020 acima da média.
JBS: JBS USA (JBSS3) pretende reabrir unidade de carne bovina Souderton dos EUA na segunda-feira (20/4). Com capacidade de 1.950 cabeças por dia, a planta estava programada para reabrir em 16/abril.
A desaceleração e a subsequente paralisação em Souderton foram provocados após vários membros da equipe de gerenciamento exibirem sintomas semelhantes aos de gripe.
Log Commercial Properties: (LOGG3) informou o pagamento de dividendos no montante de R$ 21.422.877,95. O valor é R$0,2116487 por ação ordinária. O pagamento será realizado no dia 29 de maio aos acionistas titulares de ações na data base de 19 de maio de 2020. As ações passarão a ser negociadas “ex- dividendos” a partir do dia 20 de maio de 2020.
Marfrig: Miguel Gularte, Diretor-presidente da Marfrig (MRFG3), diz em live para o portal Infomoney que companhia mantém compromisso de pagar dividendos. Mercados no Oriente Médio e Europa supriram queda da demanda na China, com a receita não sendo afetada pela crise do covid-19.
M Dias Branco: Coronavírus eleva demanda por pães, massas e biscoitos; setor repassará alta do trigo.
A indústria de pães, massas e biscoitos do Brasil prepara reajustes de 12% a 30% em seu portfólio ao longo deste semestre, para repassar o aumento de custos com o trigo, ao mesmo tempo em que vê o consumo de seus produtos crescendo com os isolamentos contra o coronavírus, disse à Reuters um representante do setor.
A perspectiva de incremento na demanda desses industrializados decorrente do isolamento favorece a companhia M. Dias Branco (MDIA3), uma das maiores do setor no país, afirmou a Guide Investimentos em relatório divulgado na quinta-feira.
Multiplan: Os fundos de investimentos geridos pelo Itaú Unibanco aumentou a sua participação acionária na Multiplan (MULT3) para 5,3%, atingindo o volume de 30.037.002 papéis. A empresa também informou que a Standard Life Aberdeen atingiu participação de 3,37% das ações ordinárias.
Neoenergia: A Neoenergia (NEOE3) anunciou ontem (16) que alcançou o valor total de R$ 2,2 bilhões em desembolsos referentes a financiamentos contratados ao longo de 2020 e metade do valor foi destinada ao negócio de distribuição.
Parte dos acordos foi realizada junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No fim de março, a companhia desembolsou R$ 223,2 milhões da primeira parcela do contrato entre o banco e a Neoenergia Dourados. Outros dois desembolsos, nos valores de R$ 364,8 milhões e R$ 274 milhões, ocorreram em abril e tiveram como destino a construção do Complexo Chafariz e a unidade Neoenergia Jalapão.
Petrobras: A Petrobras (PETR3/ PETR4) realiza coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 17, às 12h, sobre as ações de resiliência adotadas diante dos impactos da pandemia da Covida-19 e do choque de preços do petróleo.
A indústria de petróleo no Brasil pediu a hibernação de 29 campos até o momento, sendo 16 marítimos e 13 terrestres, que somam um total de 65 mil barris por dia de produção, diante da atual crise no setor, afirmou nesta quinta-feira o diretor da agência reguladora ANP Marcelo Castilho.
Do total de campos que tiveram pedido de hibernação protocolados, 20 estão em processo de desinvestimento pela Petrobras e já vinham com declínio histórico de produção, pontuou o diretor, ao participar de videoconferência transmitida na internet pela agência epbr.
Sobre o setor da companhia, de petróleo, o Bradesco BBI avaliou o comunicado conjunto feito pelos ministros de Energia da Rússia, Alexander Novak, e da Arábia Saudita, o príncipe Abdul Aziz Bin Salman.
Os dois informaram que “as duas nações continuarão a monitorar de perto o mercado do petróleo e estão preparadas para medidas adicionais, em conjunto com a Opep+ e outros países, se elas se mostrarem necessárias”. Na semana passada, foi anunciado o corte de 9,7 milhões de barris na produção diária de petróleo, ou 10% da produção mundial total.
“A Opep+ deve se encontrar de novo em 19 de junho. A questão-chave é se cortes adicionais serão implementados, ou se apenas serão anunciados para não ser cumpridos, especialmente os países do G-20. Uma queda nos estoques, na melhor das hipóteses, deverá ter início apenas no terceiro trimestre de 2020”, avalia o BBI.
Paralisação da construção de gasoduto:
A Petrobras decidiu paralisar temporariamente parte da construção do gasoduto Rota 3 e da unidade de processamento de gás do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
A medida foi tomada para atender a um ofício da prefeitura de Itaboraí, onde fica o Comperj, que solicita a interrupção do 70% das atividades do empreendimento.
A empresa informou que o cronograma das obras terá de ser reavaliado. O projeto do gasoduto, chamado de Rota 3, visa a criar mais uma rota de escoamento do gás natural produzido na camada pré-sal, ligando o pólo de gás da Bacia de Santos à Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), que também teve as obras afetadas e que poderá processar até 21 milhões de metros cúbicos do produto por dia.
São Carlos: A São Carlos Empreendimentos e Participações (SCAR3) comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral que captou R$ 100 milhões, através de emissão de Cédula de Crédito Bancário junto ao Banco Bradesco com prazo de 1 ano. A captação visa reforçar o caixa da companhia.
Taesa: Taesa (TAEE11) conclui três captações de R$ 900 milhões por debêntures e crédito bancário, para reforçar posição de caixa. Pela emissão de debêntures simples, a companhia conseguiu captar R$ 450 milhões. Outros R$ 350 milhões vieram da emissão da Cédula de Crédito Bancário (CCB) em favor do Citibank, enquanto R$ 100 milhões foram desembolsados na emissão de CCB em favor do Bradesco.
“As captações reforçam a posição de caixa da empresa e, considerando o contexto atual dos mercados de capitais mundial, em especial o mercado de capitais brasileiro, representam uma importante medida alinhada ao seu pilar estratégico de disciplina financeira, que visa o cumprimento ordinário de suas obrigações contratuais, principalmente aquelas relativas a contratos de dívida”, destacou a companhia.
AES Tietê: Em matéria do Estadão, acusações elevam a temperatura nos bastidores da fusão Eneva/AES Tietê (ENEV3/TIET11/TIET3/TIET4).
Diante da indefinição sobre a convocação da assembleia de acionistas pela administração da Tietê para deliberar sobre a transação, as duas empresas intensificaram a troca de acusações sobre os rumos do negócio, de acordo com fontes a par do assunto.
Luiz Barsi se posiciona contra oferta da Eneva (ENEV3) pela AES Tietê (TIET11) em carta a acionistas
Um dos maiores individuais da bolsa, Barsi criticou a falta de informações sobre como ficará o pagamento de dividendos após a combinação das empresas e defendeu busca por ofertas concorrentes.
Tupy: A Tupy (TUPY3) teve a recomendação elevada a overweight (exposição acima da média do mercado) pelo JPMorgan, com preço-alvo de R$ 18.
Vale: A Vale (VALE3) divulga relatório de produção do primeiro trimestre de 2020, que pode ser o primeiro a mostrar os efeitos nos resultados corporativos da pandemia de coronavírus, que chegou à China em dezembro e teve os primeiros casos no Brasil registrados em fevereiro. A Vale divulga relatório após o fechamento do mercado.
Destaques Internacionais
Boeing: A Boeing (BA / BOEI34) informou nesta quinta-feira que retomará a produção de aviões comerciais na próxima semana no Estado de Washington, após suspender as operações no mês passado em resposta à pandemia do Covid-19.
Aproximadamente 27 mil pessoas na área de Puget Sound retornarão à produção das aeronaves das famílias 747, 767, 777 e 787.
Procter & Gamble: Lucro líquido ajustado Procter & Gamble (PG) no 1º trimestre é de US$1,17 por ação, acima do esperado de US$1,12
Gilead e Moderna: Ações da Gilead e Moderna (GILD) disparam com notícias de tratamento para coronavírus, embora o desenvolvimento de medicamentos demore anos. Avanço nos testes é visto como sinal de que cenário não é tão ruim
Outros Destaques corporativos
Aéreas: Diante da redução de operações e de receitas, as operadoras aéreas da América Latina querem apoio dos governos para compensar as perdas. O pleito e os desafios durante a pandemia do novo coronavírus foram apresentados em entrevista coletiva concedida hoje (16) pela Associação Latino-americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta).
Segundo estimativas da associação, deve haver uma queda de 25% do tráfego de passageiros em março. Neste mês, a perda de passageiros pode chegar a 10 milhões no comparativo com o mesmo mês do ano anterior.
No caso do Brasil, que representa 40% do mercado da região, foram apresentadas propostas na linha da agenda formulada pela Alta. Em resposta, o governo federal editou a Medida Provisória Nº 925 no dia 18 de março com mudanças visando o socorro às empresas aéreas. Entre elas está a extensão do tempo para pagamento de tributos e taxas até dezembro de 2020.
A MP também permitiu o cancelamento das passagens com transformação do valor em crédito, sem necessidade de pagamento de taxas normalmente cobradas para este procedimento. Além disso, estipulou o prazo para ressarcimento dos valores, que passou a ser de até 1 ano.
Energia: O Ministério de Minas e Energia espera finalizar a operação de apoio às distribuidoras até o fim de maio, afirmou ontem à noite o secretário de energia elétrica da pasta, Rodrigo Limp. Segundo ele, a taxa de inadimplência nas distribuidoras já alcançou patamar superior a 20%.
De acordo com Limp, nas últimas quatro semanas houve uma redução de cerca de 20% da demanda de energia das distribuidoras, principalmente pelos segmentos comercial e industrial.
Segundo estimativas da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), as medidas de contenção da pandemia da covid-19, que levaram à redução do consumo nacional de eletricidade, devem fazer com que as distribuidoras de energia fiquem sobrecontratadas em 115%, em média, neste ano.
A previsão foi divulgada por Rui Altieri, presidente do conselho de administração da CCEE, durante conferência on-line da MegaWhat, plataforma especializada no setor de energia.
Varejo: As vendas no varejo de março despencaram 11,7% na comparação mensal, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado. Em termos nominais, o ICVA registrou o menor resultado da série histórica criada em janeiro de 2014, apresentando 9,7%, com os segmentos de Turismo e Vestuário entre os mais prejudicados.
Supermercados e farmácias, itens de primeira necessidade, apresentaram crescimento atípico nas primeiras semanas de março com os efeitos das medidas de distanciamento social.
Blau: O lucro líquido da farmacêutica Blau aumentou 9% no primeiro trimestre, para R$ 31,4 milhões, na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita avançou 16% no período, para R$ 219 milhões.
Canopus: A CVM informou na manhã de hoje que a construtora Canopus, de Belo Horizonte (MG), suspendeu o pedido para realizar uma oferta pública de ações. A empresa protocolou o pedido para a oferta pública em 10 de fevereiro. Na época, os empresários não informaram quanto pretendiam levantar com a venda dos papéis. Segundo a CVM, o pedido da Canopus foi suspenso até janeiro de 2021.
Latam: Latam (LTM) vai cancelar 95% dos voos previstos para maio