As transações correntes do Brasil apresentaram superávit de US$868 milhões, bem do esperado pelo consenso. Em meio à paralisação global causada pelo coronavírus, foi o primeiro saldo positivo desde junho de 2017.

Na base anual, a mudança no sinal das transações correntes decorreu, principalmente, do recuo do déficit na renda primária e pelo incremento no superávit da balança comercial de bens.

Os ingressos líquidos em investimentos diretos no país, que permitem ao país financiar o rombo no setor externo causado pelo déficit em conta corrente acumulado, somaram US$7,6 bilhões em março, ante US$4,8 bilhões no ano anterior e consenso de US$6,4 bilhões.

A transação corrente é a medida mais ampla do comércio de bens e serviços de um país.

O dólar futuro, negociado na BMF, abriu em alta de quase 1% nesta sexta-feira sendo negociado a R$ 5,587.