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Azul acerta adiamento de entregas de jatos E2 da Embraer avaliados em R$24,5 bi

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A companhia aérea Azul (BOV:AZUL4) anunciou nesta quarta-feira adiamento de entregas de 59 jatos de nova geração (E2) da Embraer (BOV:EMBR3), de entre 2020 e 2023 para a partir de 2024, diante dos impactos da pandemia sobre o setor aéreo.

As encomendas adiadas têm preço de tabela de 24,5 bilhões de reais e integram pedido de 75 aviões feito antes pela aérea junto à fabricante brasileira, dos quais 5 já foram entregues, afirmou o presidente-executivo da Azul, John Rodgerson.

A negociação não exigiu contrapartidas financeiras da Azul, mas compromisso de que a empresa manterá as encomendas adiante, disse o executivo.

“A Embraer é parceira nossa e a saúde da Azul é importante para a Embraer. Eles querem que a gente seja saudável e estão nos ajudando a passarmos pela crise”, disse Rodgerson.

Com as medidas de restrição de circulação adotadas em todo o mundo, o setor aéreo é um dos mais afetados pelos impactos econômicos da pandemia de coronavírus. A Azul, por exemplo, reduziu sua capacidade em abril em 90%.

Antes da pandemia, a Azul estava recebendo 15 a 20 aeronaves da Embraer por ano e agora vai recebê-las em 2024, 2025, 2026 e 2027, disse o executivo.

“Gostamos muito da aeronave, sinto tristeza em fazer isso, mas estamos em tempos difíceis no mundo e precisamos proteger a companhia. É mais uma proteção para a Azul”, disse Rodgerson.

A Embraer foi o primeiro acordo de adiamento de entregas da Azul, que negocia postergação com os fornecedores de aviões ATR e Airbus, e de motores. O executivo não deu detalhes, mas disse que a intenção da Azul é adiar “o máximo possível”.

“Todo mundo vai ter que ajudar porque somos um cliente muito importante. Estamos negociando para postergar o máximo possível, porque não sabemos como vai ser o mundo lá na frente”, disse.

As ações da Azul, que divulga resultados de primeiro trimestre na manhã de quinta-feira, encerraram em queda de 1,9% nesta quarta-feira, enquanto as da Embraer afundaram 8,7%.

Por Alberto Alerigi Jr.

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