O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) passou a cair 0,32% na primeira prévia de maio, depois de subir 1,05% no mesmo período do mês anterior, refletindo o arrefecimento dos preços dos combustíveis e da alimentação em meio à pandemia de coronavírus.
A Fundação Getulio Vargas (FGV) informou nesta terça-feira que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do IGP-M, passou a recuar 0,35% no período, ante alta de 1,43% no mês anterior.
Os Bens Finais intensificaram a queda a 0,41% em maio, com o subgrupo alimentos in natura recuando 0,53%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, teve na primeira prévia de maio recuo de 0,46%, depois de subir 0,33% no mesmo período de abril.
O grupo teve deflação no período de 2,41%, com recuo de 7,98% da gasolina, enquanto a Alimentação desacelerou a alta a 0,44%.
“A queda da taxa do grupo alimentação no IPA, a qual passou de 1,86% para -0,24%, sustentará a continuidade da desaceleração dos preços dos alimentos no IPC”, explicou em nota André Braz, coordenador dos Índices de Preços.
“Tais movimentos, somados à queda observada nos preços dos combustíveis no IPA e no IPC, contribuíram destacadamente para o resultado do IGP-M na primeira prévia de maio.”
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou avanço de 0,18% na primeira prévia de maio, contra alta de 0,16% anteriormente.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis.