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De acordo com o Financial times, a locadora de veículos Hertz evitou a falência depois de acordar o adiamento do pagamento de custos de leasing de alguns de seus veículos para 22 de maio.
Respaldado pelo bilionário empresário americano Carl Icahn, a empresa fechou um acordo com os credores para estender um prazo de pagamento crucial, depois de uma primeira prorrogação até 4 de maio.
Em um informe apresentado à Comissão de Valores Mobiliários, a Hertz explicou que pretendia “desenvolver uma estratégia e uma estrutura de financiamento que reflitam melhor o impacto econômico” da crise.
Se não tivesse adiado os pagamentos, uma opção que a Hertz estudava era entrar com pedido de falência, segundo duas fontes familiarizadas com a empresa.
O grupo informou aos investidores que não espera que as receitas parem de cair pelo menos até junho, e qualquer recuperação para os níveis anteriores à pandemia depende da retomada do setor de transporte aéreo.
No mês passado, a Hertz cortou 10 mil empregos, mais de um quarto de sua força de trabalho nos EUA, por causa da queda iminente nos aluguéis de carros para férias ou viagens.
Apesar de registrar receitas recordes em 2019, o grupo ainda ficou negativo, pois registrou uma perda líquida de US$ 58 milhões, abaixo dos US$ 225 milhões de 2018.
