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Powell tem desafio de defender mais gastos perante Congresso

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Jerome Powell se prepara para um ato de equilíbrio importante nesta semana, quando deve pedir ao Congresso dos EUA que aprove mais gastos para a economia abalada pela pandemia de coronavírus.

O presidente do Federal Reserve tem audiência na terça-feira por videoconferência com o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, perante o Comitê Bancário do Senado.

O depoimento envolve o pacote de resgate de US$ 2,2 trilhões contra o vírus aprovado pelo Congresso em março.

Em entrevista exibida no domingo à noite no programa ‘60 Minutes’ da CBS, Powell disse que fornecer mais apoio do Congresso aos governos estaduais e locais é “algo que merece análise cuidadosa”.

Ele também citou a necessidade de políticas para limitar a insolvência de empresas e manter trabalhadores em casa.

O truque para Powell será defender sua proposta com cuidado, sem ir além de seu papel de presidente de banco central não eleito e sem tomar partido na batalha entre democratas e republicanos sobre possíveis novas medidas do governo. Exagerar pode prejudicar a credibilidade do Fed.

Mas não argumentar de forma persuasiva pode contribuir para uma ajuda extra insuficiente e danos econômicos ainda mais profundos.

“Tudo é arriscado para ele agora, mas não fazer é arriscado”, disse Julia Coronado, presidente da MacroPolicy Perspectives. “Ele tem que incutir um senso de urgência no Senado.”

Republicanos têm defendido sua relutância em fornecer mais ajuda rapidamente, dizendo que Powell não especificou que a necessidade é iminente.

Mitch McConnell, líder da maioria no Senado, disse à Fox News na quinta-feira que o presidente do Fed não disse com que rapidez era necessário mais dinheiro, dando aos congressistas mais tempo para avaliar o impacto do que já foi feito.

Líder de torcida

Enquanto isso, o papel principal de Mnuchin será o de líder de torcida da recuperação. Suas opiniões podem contrastar com as de Powell, cujo papel é fornecer uma avaliação mais franca da economia, mesmo que a mensagem seja sombria.

O trabalho do secretário do Tesouro será defender a economia para seu chefe Donald Trump, que daqui a apenas cinco meses disputa a reeleição.

Embora Mnuchin tenha admitido a expectativa de alguns “trimestres muito, muito ruins”, também disse que “no próximo ano voltaremos a ter uma ótima economia como antes”.

Julia, da MacroPolicy, assim como outros observadores do Fed, acredita que Powell vai se apoiar principalmente em dados econômicos durante a audiência.

Apesar da ajuda federal recorde já aprovada pelo Congresso e de uma série de programas emergenciais de empréstimos do Fed já em operação ou que em breve serão lançados, a economia dos EUA se deteriora semana após semana.

Mais de 36 milhões de americanos perderam o emprego desde fevereiro. Inúmeras empresas, especialmente as de menor porte, correm risco de falência, enquanto estados e cidades enfrentam déficits orçamentários que poderiam provocar uma segunda onda de demissões no setor público.

 

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