As gigantes de tecnologia Apple e Google vão permitir que seus funcionários usem um app baseado na blockchain Ethereum para certificar que estejam testados ou vacinados (quando houver vacina) contra a COVID-19 e outras doenças.

O projeto Civic, detentor do token CVC, com sede em São Francisco, fechou uma parceria com a Circle Medical, uma afiliada do UCSF Health, um dos maiores hospitais de São Francisco. A informação é da Forbes.

A parceria vai permitir que os funcionários certifiquem a seus empregadores os resultados de seus testes da COVID-19 mais recentes.

O aplicativo baseado em blockchain permite aos usuários provar uma ampla variedade de informações pessoais, além de suportar transações com criptoativos  como Bitcoin, Ether, USDC e o token Civic (CVC). O app já está disponível App Store da Apple e no Google Play.

O app roda na blockchain Ethereum através de contratos inteligentes. Existem três tipos de contrapartes na rede de identidade descentralizada movida a Ethereum. O usuário é o proprietário da identidade. O solicitante é um serviço como uma máquina de venda automática ou um serviço de segurança predial que precisa das informações identificáveis.

Depois que a carteira de identidade é criada, os usuários podem escanear códigos QR para integrar contas existentes denominadas nas criptopomoedas suportadas. Mais de 1.000 usuários beta já baixaram o aplicativo.

A iniciativa pode ressucita ro token e o projeto Civic, que não chama atenção desde sua ICO, em 2017. O projeto é focado no direito à privacidade de cidadãos e jornalistas que precisam lidar com riscos à segurança e censura, assim como de ativistas.

O mercado de blockchain para saúde não para de crescer e vem chamando a atenção de grandes players e movimentando um mercado em franca expansão.

O portifólio de parceiros da Circle Medical, de San Francisco, também inclui a Alum CVS Pharmacies, que é líder em blockchain em uma ampla gama de aplicativos de saúde. Os gigantes do seguro de saúde Anthem, Aetna e Cigna apoiam a Circle Medical e também estão explorando o blockchain.

Por Leandro França de Mello