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Bom dia ADVFN - Mercado aguarda estímulos na Europa e dados de auxílio-desemprego nos EUA

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Esse é o Bom dia, Investidor! 04 de junho de 2020, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!

Os investidores aguardam notícias sobre possíveis novos estímulos na União Europeia e a divulgação dos números sobre os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos. As Bolsas europeias e os futuros americanos recuam à espera de mais estímulos do BCE.

Nos Estados Unidos, os protestos contra a violência e o racismo, desencadeados após o assassinato de George Floyd, seguem tomando as ruas de todo o país e dominando os noticiários.

A sensível relação entre Estados Unidos e China ganha mais um capítulo. O presidente americano, Donald Trump, confirmou, ontem à noite, que não está considerando impor sanções à China mas anunciou a proibição de voos com passageiros chineses para os Estados Unidos a partir de 16 de junho.

A decisão tinha como objetivo forçar o governo chinês a retomar os voos das companhias americanas para o país asiático. E deu certo. Nesta quinta-feira, a autoridade de aviação chinesa anunciou que permitirá que companhias aéreas estrangeiras aumentem a frequência de voos para a China a partir de 8 de junho.

Na Ásia, o Hang Seng Index, de Hong Kong, fechou em leve alta de 0,17%. O índice Sanghai SE registrou variação negativa de 0,14%. Já em Tóquio, o Nikkei 225 subiu 0,36%.

O petróleo é negociado em queda devido a dúvidas sobre a capacidade dos produtores de petróleo de concordar em estender cortes recordes de produção, aumentados pelas preocupações com a construção de estoques de combustíveis nos EUA.
O WTI (NYMEX:CL\N20) está sendo negociado a US$ 36,55, com queda de -2,0%. Os futuros internacionais de petróleo Brent (NYMEX:BZ\Q20) também operam em queda de 1,2%, negociado a US$ 39,32.
Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian fecharam em queda de 2,12%, cotados a 737.000 iuanes, equivalente hoje a US$ 103,46.
Bitcoin é negociado a US$ 9.542, com queda de -1,18%.

Coronavírus

O mundo registra 6.528.544 de casos de coronavírus e 386.392 mortes. O Brasil atingiu 584.016 casos e 32.548 mil mortes confirmadas hoje pela Universidade Johns Hopkins.

O balanço só foi divulgado no fim da noite desta quarta-feira pelo Ministério da Saúde e trouxe 28.633 novas pessoas infectadas com o novo coronavírus. Segundo o Ministério da Saúde, foram registradas 1.349 novas mortes nas últimas 24 horas.

Do total de casos confirmados, 312.851 estão em acompanhamento e 238.617 foram recuperados. Há ainda 4.115 óbitos sendo analisados.

Brasil

Os projetos sobre bancos que tramitam no Congresso estão perdendo força, em meio a pressão das instituições financeiras. Segundo o portal, o projeto de lei que estabelece teto de 30% ao ano para os juros do cartão de crédito e do cheque especial tem 33,5% de chances de aprovação. Já o PL que eleva de 20% para 50% a alíquota da Contribuição sobre Lucro Líquido tem 40,3% de chance de aprovação.

Ás 11h, tem a entrevista coletiva de Fabio Kanczuk, o diretor de política econômica do Banco Central. Ontem ele disse que a autoridade está mais preocupada se a desvalorização do real prejudicará as empresas e a estabilidade financeira, do que sobre o impacto na inflação. Para ele, há espaço para novos cortes na Selic, já que o país está “muito longe” de juros zerados, mas avalia que o comitê precisa equilibrar os riscos, entre queda da demanda doméstica e piora do quadro fiscal. No mercado de títulos, vê atuação análoga à do câmbio, para evitar distorções.

Ibovespa e dólar ontem

O Ibovespa fechou em alta de 2,15%, aos 93.002,14 pontos. O volume financeiro negociado foi de R$ 39,2 bilhões.

IRB Brasil subiu 25,0%, Gol, 16,41%, Cyrela, 14,78%. Frigoríficos JBS e BRF e a Braskem, que reportou prejuízos acima de R$4 bilhões no trimestre, despontaram entre as principais baixas.

O dólar fechou em baixa de -2,28%, cotado em R$ 5,09. O dólar futuro terminou em R$5,071, perda de 2,71%, patamar mais baixo desde 26 de março. O Banco Central faz leilão de 12 mil contratos de swap (US$ 600 milhões), em rolagem (11h30).

O Tesouro Nacional anunciou ontem que vai emitir títulos em dólares no mercado internacional. Essa ação tem como objetivo captar recursos estrangeiros, à médio e longo prazo, para injetar dinheiro na economia interna e trazer mais oferta em dólar, fazendo com que o valor do câmbio se desvalorize. Serão dois tipos de títulos, o Global 2025 com prazo de vencimento de 5 anos e o 2030, com prazo de vencimento de 10 anos.

Agenda Econômica

Nos Estados Unidos, a expectativa é grande pelos números de pedidos de seguro-desemprego semanais, especialmente depois de os dados do setor privado da empresa ADP mostrarem uma redução de vagas muito menor que o esperado em maio. Os dados semanais dão uma ideia mais atualizada do mercado de trabalho. A previsão é de que a taxa de desemprego no país tenha saltado a 19,5% no mês passado, no nível mais alto desde os anos 1930, afetando mais de 30 milhões de pessoas.
A agenda econômica norte-americana também traz às 9h30 o resultado de balança comercial em abril e os dados revisados sobre a produtividade e o custo da mão de obra no primeiro trimestre deste ano.
Na zona do euro, o BCE (8h45) pode expandir o seu programa de estímulos para o combate ao coronavírus em mais 500 bilhões de euros, reforçando o quadro de liquidez global que faz a festa dos mercados. Ainda na Europa, saem as vendas no varejo de abril, que já haviam registrado forte queda em março e podem mostrar uma pequena retomada.

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