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Bom dia ADVFN - Mercado aguarda FED

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Esse é o Bom dia, Investidor! 10 de junho de 2020, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!

A véspera de feriado no Brasil é marcada pela decisão de juros nos Estados Unidos (15h), o que reduz o ímpeto do mercado financeiro nesta manhã.

As ações na Europa avançam junto com os futuros dos índices de ações dos EUA após uma sessão mista na Ásia nesta quarta-feira.

Na Ásia, o índice Sanghai SE caiu 0,42% e o Hang Seng Index, de Hong Kong, ficou praticamente estável, com uma pequena variação negativa de 0,03%. Já o Nikkei 225, de Tóquio, subiu 0,15%.

Os serviços financeiros e as varejistas lideram um amplo avanço no índice Stoxx Europe 600. Os futuros do S&P 500 subiram após o índice na terça-feira, interromper um aumento que o levou a zerar as perdas de março, no ápice da pandemia.

Os investidores também repercutem a divulgação, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), das projeções para o crescimento econômico. A organização espera a piora recessão em cem anos e uma recuperação demorada.

A expectativa é de uma retração da economia global de 7,6% caso ocorra uma segunda onda da pandemia do novo coronavírus, que já contaminou mais de 7,3 milhões de pessoas em todo o mundo. Se não houver uma segunda onda, a contração é de 6%, mas com a recuperação a níveis pré-crise só no final de 2021.

Os preços do petróleo caem na quarta-feira, depois que os dados mostraram um aumento nos estoques de petróleo e combustível nos Estados Unidos, revivendo as preocupações com excesso de oferta e queda na demanda de combustível no maior consumidor de petróleo do mundo em meio ao surto de coronavírus.

O WTI (NYMEX:CL\N20) está sendo negociado a US$ 37,86, com queda de -2,8%. Os futuros internacionais de petróleo Brent (NYMEX:BZ\Q20) também operam em queda de 2,3%, negociado a US$ 40,25.
Bitcoin é negociado a US$ 9.737 e o ouro tem leve alta de 0,3%, negociado a US$ 1.720.

Coronavírus

Balanço do Ministério da Saúde divulgado nesta terça-feira (9) aponta 1.272 novas mortes e 32.091 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com esses acréscimos às estatísticas, o país chegou a 38.406 óbitos em função da pandemia do novo coronavírus e 739.503 pessoas infectadas.

O mundo registra 7.256.412 de casos de coronavírus e 411.677 mortes, confirmadas hoje pela Universidade Johns Hopkins.

A Organização Mundial da Saúde esclareceu que pessoas assintomáticas podem sim transmitir o novo coronavírus e que “a questão é saber quanto”. A chefe do Programa de Emergências da entidade, Maria van Kerkhove, causou confusão ao declarar que parece ser “rara” a transmissão por pacientes sem sintomas, citando um estudo de pequeno porte. Ontem, o presidente Jair Bolsonaro usou a informação para defender o fim do isolamento social. “Quem sabe poderemos voltar à normalidade que tínhamos no começo deste ano”, disse.

Ibovespa e dólar de ontem

O Ibovespa perdeu 0,92%, aos 96.746,55 pontos, depois de subir 12% em sete pregões, o maior ciclo de altas desde fevereiro de 2018, com volume financeiro de R$ 31,3 bilhões.

Na expectativa por reabertura dos shoppings em São Paulo nesta semana, o Índice Imobiliário liderou as altas da bolsa, ao subir 0,57%. O Índice Industrial teve o pior desempenho. Em pontos, Petrobras, bancos e B3 foram destaques negativos do Ibovespa, que teve a projeção para 2020 elevada pelo Bank of America, de 76 mil para 100 mil pontos. IRB, Vale, que virou no fim do dia, e Lojas Americanas, cujo preço-alvo foi elevado pelo UBS, atenuaram as perdas.

O real chegou a registrar hoje uma das maiores desvalorizações, mas o dólar fechou abaixo de R$ 4,90, a R$ 4,8883 (+0,70%). O dólar futuro avançou 1,59%, a R$4,905, mas ainda perde 8,21% no mês.

O mercado de juros futuros operou entre estável e leve viés de alta nos mais longos. Apenas o contrato mais curto, para jan/21, que projeta a Selic para o final do ano, foi à mínima para o fechamento, reagindo à fala de Fabio Kanczuk, que voltou a sinalizar queda da Selic para abaixo de 2,25%.

Agenda Econômica

Apesar do consenso de que o Federal Reserve deve manter a taxa básica na faixa entre zero e 0,25%, a reunião ganha importância por causa das diretrizes (guidance) na condução da política monetária, à medida que a economia norte-americana se reabre e se recupera.
O Fed cortou o custo do empréstimo nos EUA para o limite inferior próximo a zero (zero-lower-bound) em meados de março, quando a crise de coronavírus atingiu em cheio os ativos de risco globais, e se mostrou duramente contrário à adoção de taxa de juros negativas. A dúvida, agora, é saber como a autoridade monetária irá agir, diante dos sinais de rápido retorno da atividade norte-americana, após a parada forçada pela pandemia.

 Por isso, o foco dos investidores está concentrado no chamado gráfico de pontos (dot plot), que traz as estimativas do Fed para as principais variáveis macroeconômicas (PIB, desemprego e inflação) neste e nos próximos anos. Será a primeira vez em 2020 que essas projeções serão divulgadas, pois a publicação do documento é trimestral e não ocorreu em março, quando o cenário estava turvo por causa da Covid-19.

 A divulgação do dot plot também será às 15h. Logo depois, merece atenção a entrevista coletiva do presidente do Fed, Jerome Powell (15h30), que deve sinalizar que há um longo caminho para a volta da normalidade, apesar da surpreendente recuperação do mercado de trabalho (payroll) em maio, pois ainda não se pode mensurar quão profunda foi a retração nem quão forte será a recuperação. O tom na fala dele deve seguir suave (“dovish”), mostrando a disposição em manter os estímulos monetários por algum tempo.

Índices de preços ao consumidor no Brasil (IPCA) e nos Estados Unidos (CPI) em maio também serão conhecidos hoje. Por aqui, a expectativa é de que o IPCA registre deflação pelo segundo mês seguido, podendo alcançar o resultado mais baixo na história do indicador, caso caia mais que 0,51%. Com isso, a taxa acumulada em 12 meses deve ficar abaixo de 2% e, portanto, do piso do intervalo de tolerância perseguido pelo BC, de 2,5%.

Trata-se do último indicador econômico relevante a ser conhecido antes da reunião deste mês do Comitê de Política Monetária (Copom), que acontece na semana que vem. A expectativa do mercado financeiro é de nova queda de 0,75 ponto percentual (pp), o que levaria a Selic ao novo mínimo histórico de 2,25%. Após certa confusão na interpretação dos investidores sobre o limite inferior (lower bound), esse corte pode ser o último do ciclo.

Os números efetivos do IPCA serão conhecidos às 9h e são o grande destaque da agenda doméstica, que traz também os dados sobre a entrada e saída de dólares no Brasil na primeira semana de junho (14h30). O chamado fluxo cambial pode indicar se os aportes de capital externo na Bolsa brasileira representam a chegada de “dinheiro novo”, após os “gringos” colocarem pouco mais de R$ 3 bilhões na renda variável local neste início de mês.

Já no exterior, também merece atenção o índice de preços ao consumidor nos EUA, que deve abandonar o terreno negativo e orbitar ao redor de zero, após ter em abril a maior queda desde dezembro de 2008, com o núcleo do indicador, que exclui itens voláteis, registrar tombo histórico. Os dados serão conhecidos às 9h30. Depois, o calendário norte-americano traz também os estoques semanais de petróleo bruto e derivados (11h30).

 Fonte: TC, Infomoney, CNBC, A Bula do mercado

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