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Esse é o Bom dia, Investidor! 08 de junho de 2020, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
O otimismo com um maior consumo no mercado americano vem, principalmente, dos dados de emprego divulgados na última sexta-feira. Era esperado uma destruição de cerca de 8 milhões de vagas em maior e o que ocorreu foi a criação de 2,5 milhões novas posições de trabalho
Com isso, o payroll positivo, contrariando a estimativa de alta para perto de 20%, animou hoje as bolsas da Ásia, que fecharam no azul.
O índice Sanghai SE subiu 0,24% e o Nikkei 225, de Tóquio, avançou 1,38%. Já o Hang Seng Index, de Hong Kong, fechou perto da estabilidade, com leve variação positiva de 0,03%.
As bolsas chinesas também digerem o superávit comercial recorde de quase US$ 63 bilhões na China em maio.
As exportações da China em maio caíram 3,3% em relação a maio do ano passado. O esperado era queda de 7%. Em abril subiram 3,5%. Os dados reforçam a expectativa de analistas de que poderá haver mais medidas de estímulos às exportações no país asiático.
O Produto Interno Bruto do Japão recuou menos em leitura revisada divulgada nesta segunda-feira. Entre janeiro e março deste ano, a nova estatística publicada mostra que o PIB no primeiro trimestre registrou recuou de 0,6% em relação ao mesmo período do ano passado. O recuo anual é de 2,2%. O relatório anterior indicava queda de 3,4%.
Os futuros de Nova York operam em alta mas esse otimismo, no entanto, não foi suficiente para contaminar as Bolsas europeias, que operam em queda.
Na Europa, a cautela impera mesmo com a reabertura nos principais países. As economias na região começam a relaxar as medidas de isolamento impostas pela pandemia do coronavírus, que já atingiu quase 7,1 milhões de pessoas em todo o mundo.
A Alemanha teve seu “pior mês da história” na produção industrial de Abril, com queda de 17,9%, após cair 8,9% em março.Os dados marcaram o maior declínio da série temporal desde Janeiro de 1991.
Os investidores também monitoram as manifestações contra o racismo que se espalham por diversos países e foram deflagradas após o assassinato de George Floyd pela polícia de Minneapólis no último dia 25.
Em uma videoconferência, realizada no sábado, 6 de junho, integrantes do grupo formado pelos principais países produtores de petróleo mais a Rússia, conhecido como Opep+, concordaram em estender o corte de 9,7 milhões de barris da commodity por dia até o fim de julho.
Os preços do petróleo quase dobraram nos últimos dois meses devido aos esforços dos principais produtores para retirar quase 10% do suprimento global do mercado. O setor foi fortemente impactado pela pandemia do novo coronavírus.
Coronavírus
O número de casos de COVID-19 ultrapassa a marca de 7 milhões de casos e 400 mil mortes.
O mundo registra 7.031.249 de casos de coronavírus e 403.112 mortes, confirmadas hoje pela Universidade Johns Hopkins.
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde divulgou, neste domingo, seu painel próprio para monitoramento dos casos confirmados do novo coronavírus em todo o País. A criação da plataforma pelos secretários de Saúde ocorre após o Ministério da Saúde suspender o site com as atualizações sobre os brasileiros infectados pela doença.
Sob justificativa de que haveria mortes a mais, a pasta – sem ministro há mais de 20 dias – decidiu tirar o sistema do ar para recontar os casos e descartar os que teriam sido, erroneamente, registrados como pacientes de coronavírus. O governo federal chegou a falar em manipulação das estatísticas pelos governos locais em prol de recursos a serem obtidos junto ao Executivo. Segundo o conselho, o portal será atualizado diariamente até as 17h.
O Ministério da Saúde, sem explicar a correção, mudou número de mortes divulgados neste domingo, de 1.382 para 525. Também o número de novos infectados foi alterado, de 12.581 antes para 18.912.
O país contabiliza 36.455 mortes e 691.758 casos confirmados da doença.
Brasil
O mundo ainda vive a pandemia, sendo que alguns países, como o Brasil, provavelmente ainda não atingiu o pico do contágio de Covid-19. Aliás, a decisão do governo Bolsonaro de omitir dados sobre o doença, informando apenas o número acumulado de mortes e casos confirmados, bem como de sugerir a recontagem de óbitos, foi criticada pela falta de transparência.
Ibovespa e dólar sexta-feira
O Ibovespa reduziu ganhos na reta final, mas fechou a 6ª sessão de alta, com valorização de +0,86%, abaixo de 95 mil pontos (94.637,06), após máxima em 97.355,75. O volume financeiro foi elevado, de R$ 38,3 bilhões.
O payroll americano, que surpreendeu ao criar 2,509 milhões de vagas em maio, ante projeção de corte de 8,33 milhões, animou os mercados globais, renovando as apostas na retomada mais rápida da economia nos EUA, em meio à forte liquidez global, que impulsiona os ativos de risco, inclusive nos emergentes.
O dólar comercial fechou abaixo de R$ 5, a R$ 4,9909, em queda de 2,73%.
O dólar futuro, que caiu 2,99%, a R$4,972, acumulou perda semanal de 6,94%, a maior desde outubro de 2008. O patamar é o mais baixo desde 13 de março e a queda diária é a mais acentuada desde 8 de junho de 2018.
Agenda Econômica
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