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Cenário parece levar BC a corte "final" ou "residual" da Selic, diz UBS

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O Banco Central parece ser levado a um corte “final” ou “residual” dos juros em agosto, em meio ao balanço entre a atual crise, perspectivas de baixa inflação, efeitos de estímulos fiscais sobre a demanda e estimativas para a dívida pública, disse o UBS em relatório.

O UBS espera que a ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), que será publicada nesta terça-feira, ofereça mais pistas sobre os próximos passos do colegiado.

“Os próximos passos são mais sensíveis, já que a Selic já está abaixo das taxas de seus pares e a taxa real de juros de curto prazo ex-ante (estimada) está em território negativo. Isso suscita um debate adicional sobre o ‘lower bound efetivo’”, afirmou o UBS em nota.

À medida que as taxas de juros caem no Brasil e no mundo, o mercado tem ampliado o debate sobre o conceito de “zero lower bound” —limite a partir do qual a política monetária perderia sua eficácia para estimular a economia.

No começo do mês, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Fabio Kanczuk, disse que os membros do Comitê de Política Monetária (Copom) têm apetites diferentes para testar o limite para os juros básicos, também ponderando que o próprio cálculo dessa fronteira é feito de maneiras distintas.

O UBS estima que o BC fará um corte “final” de 25 pontos-base da Selic em agosto, para nova mínima recorde de 2%.

“Se a economia tiver uma recuperação gradual e a inflação convergir para a meta entre o fim de 2021/22, talvez possamos observar algum aperto (monetário) apenas no fim do próximo ano”, disseram profissionais do UBS na nota.

Na última quarta-feira, o Copom reduziu a Selic em 75 pontos-base, para 2,25% ao ano, em linha com a expectativa majoritária do mercado. Em comunicado divulgado após a decisão, o BC deixou aberta a porta para novo corte “residual” à frente, condicionado à avaliação do cenário.

A expectativa de corte de 25 pontos-base em agosto é compartilhada por vários profissionais do mercado, mas alguns se dividem entre chance de redução ainda maior, de 50 pontos-base, ou mesmo de estabilidade.

Na curva de DI, o mercado projetava nesta segunda-feira Selic média em dezembro em torno de 2,05% ao ano.

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