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Demanda pela oferta da Via Varejo supera o montante inicial

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Duas fontes com conhecimento da transação disseram que a demanda pela oferta subsequente da Via Varejo (BOV:VVAR3) já supera o montante ofertado em pelo menos duas vezes a um preço de R$14,00 por ação, sugerindo a possibilidade de a varejista precificar a transação a um preço maior.

A operação, que deve ser concluída em 15 de junho, pode superar os R$4 bilhões, se colocados todos os lotes adicionais. O papel, que acumula alta de 22% no mês, fechou ontem em queda de 3,42%, a R$14,97.

De acordo com uma das fontes, que pediu anonimato para falar sobre a transação, boa parte da demanda é de investidores pessoa física. A outra fonte disse que, dada a força da procura pelo papel, a oferta poderia ser fechada em um preço ao redor ou acima dos R$14,50 por ação. De acordo com documentos apresentados à Comissão de Valores Mobiliários, a oferta base consiste em 220 milhões de novas ações. Dependendo da demanda, a companhia poderia colocar mais 77 milhões de papéis.

A Via Varejo não quis comentar, citando o período de silêncio por conta da oferta. Ontem, uma coluna de finanças do jornal O Estado de S. Paulo disse que a dona das Casas Bahia e Ponto Frio conseguiu alongar as dívidas com alguns dos bancos coordenadores da oferta, em negociação paralela. A varejista de artigos desportivos Centauro precificou, na semana passada, uma operação similar, com a demanda dos investidores pelo papel chegando a mais de seis vezes o montante ofertado.

Na semana passada a empresa, que tinha contratado inicialmente Bradesco BBI, Bank of America, Banco do Brasil e XP Investimentos como coordenadores da transação, adicionou BTG Pactual, Santander Brasil, Banco Safra e Credit Suisse ao chamado sindicato de colocação.

Segundo uma coluna de finanças do jornal O Estado de S. Paulo, a dona das Casas Bahia e Ponto Frio conseguiu alongar as dívidas com alguns desses bancos, em paralelo à oferta. A varejista de artigos desportivos Centauro precificou, na semana passada, uma operação similar, com a demanda dos investidores pelo papel chegando a mais de seis vezes o montante ofertado

A oferta acontece em um momento de solidez na demanda pelo papel, um dos preferidos entre as pessoas físicas ao longo do último ano, principalmente pelas perspectivas de crescimento da companhia no segmento online.

O papel da Via Varejo, controlada pela família Klein e um grupo de fundos, está a 9% do pico histórico registrado em meados de fevereiro.

Apesar de ver seu caixa encolher em mais de 60% a R$828 milhões entre janeiro e março, a Via Varejo tem divulgado cifras surpreendentes de crescimento nos canais digitais – compensando parcialmente o fechamento de lojas físicas na esteira da pandemia de coronavírus. Atualmente, a Via Varejo tem valor de mercado de R$20,2 bilhões e está avaliada em quase 14 vezes o EBITDA anual – múltiplo conhecido como EV/EBITDA.

fonte TC

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