A Petrobras informou em comunicado que as plataformas P-74, P-75, P-76 e P-77, instaladas no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, alcançaram, em 27 de junho, novos recordes de produção.

Segundo a companhia, foram produzidos de 664 mil barris de óleo por dia (bpd) e 822 mil barris de óleo equivalente por dia (boed).

“O campo de Búzios, descoberto em 2010, é o maior campo de petróleo em águas profundas do mundo. É um ativo de classe mundial, com reservas substanciais, baixo risco e baixo custo de extração”, completou a estatal, no comunicado.

Carga global de processamento aumenta

Após um período de oscilações na primeira quinzena do mês, em função de incidentes em unidades de processo, a carga global de processamento de petróleo nas refinarias da Petrobras voltou a crescer e se estabilizar próxima aos níveis pré-pandemia. Segundo o boletim de monitoramento da covid-19 do Ministério de Minas e Energia, o fator de utilização global do parque de refino atingiu os 77% do total da capacidade autorizada das refinarias acompanhadas.

Ainda de acordo com o MME, os dados de comercialização de combustíveis no Brasil em junho, até o dia 24, mostram que o diesel já recuperou os patamares pré-crise. O consumo do derivado registra este mês, segundo os dados preliminares, uma alta de 3,5% na comparação com igual período do ano passado.

Já a gasolina ainda se mantém 8% abaixo, na mesma base de comparação, enquanto a queda das vendas de etanol hidratado é de 22,5% este mês, ante junho de 2019. No caso do querosene de aviação, essa baixa é de 75,9%.

Outro destaque positivo, além do diesel, é o gás liquefeito de petróleo (GLP). A demanda por GLP de 13 quilos (P-13) registra, este mês, uma alta de 19,6%. O GLP a granel, por sua vez, caiu 1% no mês.