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2W Energia pede registro de companhia aberta junto à CVM

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A comercializadora de eletricidade 2W Energia entrou com pedido inicial de companhia aberta junto à Comissão de Valores Imobiliários (CVM) na noite de quinta-feira, segundo informações no site da reguladora de mercado.

Não estavam disponíveis de imediato mais informações sobre o pedido da empresa, que está “em análise”.

A 2W opera no chamado mercado livre de energia, no qual grandes consumidores como indústrias e centros comerciais podem negociar diretamente o suprimento com comercializadores ou geradoras.

A Reuters publicou na véspera que a 2W Energia entraria com o pedido junto à CVM com a intenção de promover uma oferta inicial de ações (IPO) que teria como objetivo levantar recursos para a construção de usinas eólicas e solares, visando criar uma plataforma de venda de energia renovável no mercado livre, segundo fontes.

O IPO da 2W poderia movimentar cerca de 1,5 bilhão de reais, que seriam utilizados em um primeiro conjunto de projetos renováveis com 1 gigawatt em capacidade, de acordo com as fontes, que falaram sob a condição de anonimato.

As fontes disseram que BTG Pactual, Credit Suisse, XP Inc e Bank of America vão coordenar a oferta de ações, que ainda tem apoio da Riza Capital como assessora financeira.

Enquanto grandes grupos de energia têm buscado vender a produção futura de usinas eólicas e solares para grandes companhias em contratos privados de longo prazo, a meta da 2W é fechar operações mais pulverizadas, “no varejo”, em acordos de menor prazo, mas cujas negociações podem resultar em preços médios maiores para os investidores, segundo as pessoas com conhecimento dos planos.

Criada a partir da fusão das comercializadoras Clime e RR, a 2W tem como um dos sócios o ex-fundador da empresa de geração limpa Renova Energia, Ricardo Delneri.

A 2W tem faturamento de mais de 2,5 bilhões de reais e negocia volume superior a 3,5 mil megawatts médios por ano, segundo informações do site da empresa.

O movimento da empresa vem em meio a um forte interesse de investidores por negócios no mercado livre de energia. Diversas grandes elétricas têm buscado viabilizar projetos de geração apenas com contratos privados nesse mercado, que também tem atraído mais recentemente aportes de bancos como Santander e Itaú, que criaram unidades próprias de comercialização de energia.

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