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BTG propõe comprar 51% da rede de fibra Oi, segundo matéria do Valor

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O banco BTG Pactual (BOV:BPAC11) apresentou uma oferta pela rede de fibra óptica da Oi (BOV:OIBR3) como representante de um dos fundos de private equity que estão sob sua gestão. A proposta prevê a compra de 51% da unidade produtiva isolada (UPI) Infra Co.

A matéria foi publicada na última sexta-feira (24) pelo Valor Econômico.

Pelo modelo como estruturou seus ativos em UPIs para venda, a Oi (BOV:OIBR4) informou, em junho, que aceitaria vender de 25% a 51% da unidade de infraestrutura, cujo valor mínimo era de R$ 6,5 bilhões. Mas a estimativa da Oi é que a unidade tenha valor de R$ 12,5 bilhões. Além de ficar com a participação restante da Infra Co., a Oi se mantém como cliente da nova companhia.

Segundo a matéria, a proposta do BTG, Amos Genish, sócio e à frente do projeto da área de varejo digital do banco, assumiria os cargos de presidente do conselho de administração e executivo da Infra co. Não ficaria na função de CEO por outros papéis que desempenha no banco de investimento, embora a ideia não seja totalmente descartada.

O BTG contratou uma consultoria internacional em estratégia de negócios, a Oliver Wyman, para assessorar a elaboração da proposta. Esse deve ser o ativo mais disputado da Oi, e não a área móvel da companhia.

A Infra Co. já é considerada como um negócio rentável, com R$ 1,5 bilhão de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda). Mas precisa receber investimento em torno de R$ 12 bilhões em quatro anos para levar a fibra onde a Oi ainda não tem presença.

O backbone da Oi tem cerca de 400 mil quilômetros de fibra, é a maior rede com essa tecnologia no Brasil. Entretanto, há um risco considerado relevante para o comprador dessa unidade. Usada para telefonia fixa e banda larga, essa rede faz parte dos bens reversíveis da Oi.

Como a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ainda não definiu as regras para o fim das concessões de telefonia fixa, a decisão futura pode preocupar os investidores. Esse pode ser um dos motivos que afastem proponentes na hora de fazer a proposta vinculante, diz uma fonte.

Valor apurou que o BTG e o fundo debateram longamente a questão e chegaram à conclusão de que valeria correr o risco, esperando bom senso por parte da Anatel.

No caso de vencer o leilão, o BTG e o fundo estariam planejando o uso dessa rede como neutra, de modo que todas as operadoras e provedores possam utilizá-la para entregar seus serviços aos clientes.

Procurada pelo Valor, a Oi não respondeu o pedido entrevista até o momento.

De acordo com o analista de empresas, Luis Sales, da Guide Investimentos. O impacto é Positivo. Com oferta do BTG, a Oi poderá vender a InfraCo, movimentando de forma significativa o seu caixa, enquanto na outra ponta, o banco também consegue expandir seus negócios para novos segmentos.

Matéria de Ivone Santana do Valor

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