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Cade aprofunda análise sobre compra de margarinas da Bunge pela JBS

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O órgão brasileiro de defesa da concorrência decidiu aprofundar análises sobre a aquisição pelo grupo JBS de ativos de maioneses e margarinas da norte-americana Bunge no país, uma operação anunciada em dezembro passado.

A transação foi declarada “complexa” pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que pediu esclarecimentos às empresas e solicitou a realização de estudos econômicos sobre a operação, segundo despacho no Diário Oficial da União desta segunda-feira.

No alvo do órgão estatal estão preocupações principalmente com o mercado de margarinas, uma vez que há entendimento de que a aquisição, que seria realizada pela JBS por meio da Seara, eleva a concentração de mercado no setor.

O índice de concentração no mercado de margarinas poderia passar de entre 70% e 80% atualmente para entre 80% e 90% com o negócio, apontou parecer do Cade.

“Cabe avaliar, portanto, em que medida essa ampliação de portfólio pode incrementar o poder de mercado da Seara no mercado de margarinas, bem como em mercados de produtos correlatos”, afirmou.

As empresas terão que apresentar esclarecimentos “sobre a possível elevação da probabilidade de exercício de poder coordenado” e sobre as condições de entrada nos mercados de margarina, “com ênfase nos aspectos logísticos e necessidade de investimentos em Propaganda e Marketing”, segundo requerimentos do Cade.

O prazo para análise sobre a operação de aquisição, no entanto, não foi prorrogado por ora.

O Grupo JBS anunciou em meados de dezembro acordo para comprar ativos de margarina e maionese da Bunge Alimentos no Brasil por 700 milhões de reais, em operação que envolve três unidades fabris em São Paulo, Santa Catarina e Pernambuco. O acordo inclui marcas como Delícia, Primor e Gradina.

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