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China suspende exportações de mais duas unidades brasileiras

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A China suspendeu no sábado passado as exportações de mais dois frigoríficos brasileiros. A Administração Geral de Alfândegas chinesa (GACC) retirou os abatedouros gaúchos de suínos da BRF em Lajeado e da JBS em Três Passos da lista de plantas autorizadas a vender ao país.

Os dois abatedouros registraram casos de covid-19 entre funcionários. No caso da BRF de Lajeado, a planta chegou a ser interditada por decisão judicial. Com a suspensão das duas unidades, o Brasil passou a contar com 14 frigoríficos de suínos autorizados a vender aos chineses.

Ao todo, cinco frigoríficos brasileiros já tiveram a autorização da China suspensa: de bovinos, o Agra de Rodonópolis e a Marfrig de Várzea Grande, em Mato Grosso; de aves, a Minuano de Lajeado; de suínos, a BRF de Lajeado e a Seara de Três Passos. O abatedouro de frangos da Seara em Passo Fundo (RS) também teve as vendas ao mercado chinês suspensas, mas a decisão foi do próprio Ministério da Agricultura brasileiro.

Desde a semana retrasada, as autoridades chinesas vêm bloqueando diversos frigoríficos em todo mundo por causa da contaminação de covid-19 entre funcionários. No sábado, a GACC também informou que países como Argentina, Holanda, Itália e Reino Unido suspenderam voluntariamente as exportações de alguns frigoríficos.

Embora não existam evidências de que os alimentos possam transmitir o vírus, o país asiático aumentou o controle sobre as importações com o intuito de evitar uma segunda onda de contaminação da doença.

Procurada pelo Valor, a JBS não quis comentar a decisão chinesa mas sustentou, em nota enviada à reportagem, que “não tem medido esforços para a garantia do abastecimento e a produção de alimentos dentro dos mais elevados padrões de qualidade e segurança e a máxima proteção dos seus colaboradores”.

Também procurada, a BRF informou que não foi notificada pelas autoridades chinesas da decisão e que tomou conhecimento da informação pelo site do GACC. A dona das marcas Sadia e Perdigão também disse, em comunicado, desconhecer os motivos da decisão chinesa.

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