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CSN divulgou lucro líquido de 345,2 mi no 2T20

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A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) (BOV:CSNA3) encerrou o segundo trimestre com um lucro líquido de R$ 345,2 milhões, que representa um recuo de 80,2% em relação ao lucro de R$ 1,7 bilhão registrado no mesmo período de 2019.

O forte recuo da última linha do balanço foi provocado por um saldo negativo de R$ 392,2 milhões na linha Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro, enquanto que, no ano passado, ele era positivo em R$ 1,1 bilhão. O resultado antes de tributos somou R$ 838,1 milhões, alta de 8%.

A CSN registrou entre abril e junho deste ano uma receita líquida de R$ 6,2 bilhões, queda de cerca de 10% frente aos R$ 7 bilhões do ano anterior. No período, as vendas de aço caíram 14%, para 1 milhão de toneladas, e as vendas de minério de ferro recuaram 24%, para 7,7 milhões de toneladas.

A empresa destacou que, na comparação com o primeiro trimestre, a receita líquida subiu 17% por conta da recuperação do volume de produção e vendas de minério de ferro. As vendas das commodities em base trimestral subiram 38%.

As despesas operacionais diminuíram 2,7%, para R$ 1,3 bilhão, com as despesas com vendas recuando 6% e as despesas gerais e administrativas subindo 0,6%. O grupo de “outras receitas e despesas operacionais” atingiu valor negativo de R$ 791 milhões, advindo principalmente da realização a resultado de “hedge accounting”.

O resultado da linha financeira foi positivo em R$ 285 milhões, revertendo o resultado negativo do segundo trimestre de 2019, impactado pelo custo da dívida de R$ 536 milhões, parcialmente compensado pela valorização das ações da Usiminas que gerou ganho sem efeito caixa de R$ 523 milhões, além de receitas financeiras oriundas de créditos indenizatórios.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) caiu 33%, a R$ 981 milhões. Em termos ajustados, ele recuou 19%, a R$ 1,9 bilhão.

Projeções

A CSN informou também a atualização em algumas das projeções da companhia para 2020 e 2021, após a publicação dos resultados do segundo trimestre. A siderúrgica espera, agora, atingir alavancagem de 3,75 vezes no indicador dívida líquida sobre lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado no fechamento do balanço anual de 2020. Para o fim de 2021, a expectativa é que o indicador seja de 3 vezes.

A empresa também espera encerrar 2021 com R$ 23 bilhões de dívida líquida.

No segundo trimestre, a relação dívida líquida/Ebtida ajustado foi de 5,17 vezes, contra 3,65 vezes no mesmo período do ano passado e 4,78 vezes no fim do primeiro trimestre de 2020.

No fim de junho, a dívida líquida ajustada era de R$ 33,12 bilhões, crescimento de 24% na comparação anual e de 1% ante o fim de março de 2020.

O caixa da companhia encerrou o trimestre em R$ 5,18 bilhões, alta de 63% na comparação anual e de 25% em relação a março.

Por Ivan Ryngelblum e Rodrigo Rocha, Valor

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