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Em assembleia realizada 58,60% de representantes do capital social da empresa, a Equatorial (BOV:EQTL3) detalhou os efeitos dos valores definidos pela Aneel e aprovou a alteração do objeto social da companhia para incluir “participação em empreendimentos que atuem em outros setores, além do setor de energia elétrica”.
Equatorial Energia detalhou os efeitos dos valores definidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para as Receitas Anuais Permitidas (RAP) nas suas concessionárias de transmissão para o ciclo 2020/2021.
Os valores entraram em vigor desde 1º de julho. E com isso, haverá queda de 1,67% na RAP em relação ao ciclo 2019/2020. Este recuo é resultado no ajuste na RAP da Intesa, que terá queda de 7,3% na RAP para o ciclo 2020/21, uma diferença de R$ 13,214 milhões.
Já as outras concessionárias (SPE 01, SPE 02 e SPE 08 em Operação) terão aumento de 1,9% cada uma. A maior delas é a SPE 08, de R$ 123,807 milhões. Acionistas da Equatorial também aprovaram, em Assembleia Geral Extraordinária realizada hoje, a alteração do objeto social da companhia para incluir “participação em empreendimentos que atuem em outros setores, além do setor de energia elétrica”.
Distribuição de dividendos
A Equatorial informou que o valor de dividendos aprovado durante a assembleia geral ordinária (AGO) realizada nesta sexta-feira (17) é de R$ 323,2 milhões, correspondente a R$ 0,3199683 por ação.
O montante, referente ao exercício de 2019, é composto por R$ 322,5 milhões em dividendos mínimos obrigatórios e R$ 736,1 mil em dividendos adicionais. A distribuição aos acionistas será feita de forma simultânea.
A empresa, holding do setor elétrico com valor de mercado de R$ 24 bilhões, vai divulgar os resultados do 2T20 no dia 13/08/2020. No primeiro trimestre de 2020 (1t20), divulgado no dia 30 de junho, a apresentou um lucro líquido de R$ 440 milhões, alta de 106,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O Ebitda da Equatorial atingiu R$ 1,1 bilhão no 1t20, apresentando crescimento de 98,7% na comparação com o 1t19. A margem ebitda foi de 27,3%, um crescimento de 10,3 p.p. quando comparado ao 1t19.
