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Havan e Kalunga planejam realizar oferta pública de ações

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As duas gigantes do varejo brasileiro planejam realizar uma oferta pública de ações: Kalunga e Havan.

A rede de papelaria Kalunga estuda a hipótese como forma de acelerar os investimentos após a pandemia.

A Kalunga avalia um IPO, de forma preliminar, dentro de um plano de aceleração de investimentos após a pandemia, que levou a um crescimento da demanda nas lojas por conta do “home office”. “Eles acham que agora o negócio tem uma nova perspectiva de expansão com o aumento do isolamento social, e que isso pode ser bem percebido”, diz a fonte. Outra fonte afirma que a empresa quer melhorar a sua estrutura de capital e entende que tem uma penetração baixa na venda on-line. A entrada de novo capital poderia levar a um equilíbrio maior entre venda digital e física. Segundo último balanço publicado, a Kalunga fechou 2018 com R$ 1,8 bilhão em vendas líquidas, versus R$ 1,6 bilhão no ano anterior, e lucro de R$ 73 milhões, 30% de alta sobre 2017. São cerca de 220 lojas no país. O grupo foi fundado pela família Garcia.

A Havan, do empresário Luciano Hang, já registrava um ritmo mais forte de investimentos nos últimos anos, com recursos próprios e de bancos. Em 2018, o comando disse que faturou R$ 7,3 bilhões e projetava R$ 12 bilhões no ano passado. A empresa não publica números no mercado. São 147 pontos no país.

Fontes ouvidas afirmaram que a ideia do grupo é aumentar o equilíbrio entre as vendas digital e física, principalmente pela expansão do home office, mesmo após a pandemia.

O Valor não deu maiores detalhes sobre o plano da Havan, de Luciano Hang, de abrir capital e realizar sua primeira oferta pública de ações.

Tanto a Kalunga quanto a Havan não se manifestaram publicamente sobre a reportagem.

Matéria de Adriana Mattos e Maria Luíza Filgueiras do Valor

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