O conselho de administração da Profarma (BOV:PFRM3) aprovou na quinta-feira a realização de oferta de inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de seu braço no varejo farmacêutico d1000, com faixa indicativa entre 17,00 e 20,32 reais por papel, em operação que pode movimentar até 645,6 milhões de reais.
A oferta prevê distribuição primária inicial de 23.536.205 ações ordinárias que poderá ser acrescida em até 20% (ações adicionais) e em até 15% (ações suplementares). A precificação é estimada para 6 de agosto, com o início de negociação das novas ações na B3 previsto pata 10 de agosto.
De acordo com o prospecto preliminar, os recursos líquidos provenientes da oferta serão destinados para amortização de parte de sua dívida, abertura de novas lojas e reforço de capital de giro.
A operação tem como coordenadores a XP Investimentos e o BB Investimentos.
A Profarma continuará sendo titular de mais de 50,00% das ações ordinárias de emissão da d1000 após a conclusão da oferta, com o propósito de lhe assegurar a condição de acionista controladora.
De acordo com os dados no prospecto preliminar, a d1000 contabilizou dívida liquida de 203 milhões de reais em 30 de junho, com receita bruta de 229,9 milhões de reais no período de três meses findo em 30 de junho de 2020.