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Klabin define novas políticas financeiras

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De acordo com o Valor, em mais um passo de aprimoramento da governança corporativa, a Klabin (BOV:KLBN11) acaba de formalizar políticas financeiras que vão orientar o pagamento de proventos a seus acionistas e a trajetória do endividamento financeiro. Além desse avanço, diz o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, Marcos Ivo, as novas políticas ampliam a comunicação entre empresa e investidores, cujo perfil tem mudado nos últimos anos.

Em outra frente de melhoria de governança, a Klabin está avançando nas conversas com controladores e com a BNDESPar, braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para encerrar o pagamento de royalties por uso da marca.

Um desfecho é aguardado para os próximos meses, com a compra da marca que dá nome à companhia e suas derivadas pela Klabin, encerrando o debate iniciado em 2018.

“O aprimoramento da governança acontece em ondas. Nos anos 80, a Klabin foi uma das primeiras companhias a profissionalizar a gestão. Depois, migrou para um nível 2 ‘turbinado’, entregando mais do que é exigido. No ano passado, ampliou o número de conselheiros independentes e, agora, aprova as políticas financeiras”.

Listada no nível 2 da B3, a companhia já atende a diferentes critérios obrigatórios para aquelas que são listadas no Novo Mercado, considerado um “destino natural” da fabricante de papel e celulose no futuro. Além do tag along de 100%, a Klabin prevê em estatuto que não haverá pagamento de prêmio para o controlador em uma eventual migração para o segmento com as regras mais rígidas de governança da bolsa paulista.

De acordo com Ivo, as novas políticas consolidam práticas que já estavam incorporadas à gestão da companhia, com melhorias. No caso da distribuição de proventos, a Klabin formalizou a meta de buscar pagamentos trimestrais e, preferencialmente, sob a forma de juros sobre o capital próprio, além de vincular essa remuneração ao resultado operacional – a meta é que o valor total fique entre 15% e 25% do resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado.

A política formal de endividamento é novidade e prevê que a alavancagem financeira medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda em dólares ficará entre 2,5 vezes e 3,5 vezes. Esse índice poderá chegar a 4,5 vezes em períodos de investimento em expansão, como acontece neste momento. A Klabin está investindo mais de R$ 9 bilhões no projeto Puma II e, no fim do primeiro trimestre, a alavancagem alcançou 3,7 vezes – em reais, o índice é superior, mas o perfil exportador da companhia torna a análise em dólares mais adequada.

Conforme Ivo, a Klabin não prevê ultrapassar a marca de 4,5 vezes durante a execução do Puma II. Quando construiu a unidade de Ortigueira (PR), que agora está sendo expandida, a alavancagem acabou superando esse limite. “Não havia uma métrica perfeitamente definida”, comentou.

Estabelecer essas referências também contribui para orientar a companhia na meta de dobrar seu valor de mercado em cinco a dez anos. A Klabin tem avaliado oportunidades de crescimento orgânico e de aquisição – a mais recente delas foi a dos ativos industriais de embalagem da International Paper (IP) no Brasil – e continuará executando projetos dessa natureza para alcançar esse objetivo. Nesse intervalo de 2,5 vezes a 3,5 vezes, explica Ivo, a companhia estará confortável assumir novos dispêndios ao mesmo tempo em que remunera seus acionistas. “Essa política garante a estrutura de capital adequada e traz flexibilidade para que a companhia possa investir”.

A definição das políticas financeiras também ajuda na comunicação com investidores, em um momento de crescimento da participação da pessoa física no mercado de renda variável. Conforme Ivo, a base de acionistas pessoa física da Klabin tem crescido com velocidade superior à da B3 e, em dois anos, foi multiplicada por 16, chegando a 160 mil CPFs em maio. “Essas políticas têm um caráter informacional importante”, disse. Questionamentos sobre a política de distribuição de proventos ganharam corpo com a chegada de novos investidores à bolsa brasileira, que não estão familiarizados com as práticas da companhia.

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