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Oi: TIM, Vivo e Claro fazem nova proposta de R$ 16,5 bilhões

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A TIM Participações (BOV:TIMP3), a Vivo (BOV:VIVT4) e a Claro formalizaram uma nova proposta pela unidade móvel da Oi (BOV:OIBR3), desta vez por um valor de R$ 16,5 bilhões. A Oi estabeleceu preço mínimo de R$ 15 bilhões por seus ativos móveis.

Na semana passada, a Oi (BOV:OIBR4informou ter assinado exclusividade com a Highline, controlada da americana Digital Colony, para negociar a venda de sua área de telefonia móvel, após a companhia ter apresentado a melhor oferta.

A empresa comandada por Rodrigo Abreu, celebrou um acordo de exclusividade com a Highline até o dia 3 de agosto. O prazo pode ser prorrogado.

De acordo com comunicado ao mercado da Telefônica Brasil (Vivo), a revisão da oferta vinculante reafirma o interesse da companhia em relação à aquisição dos ativos móveis do Grupo Oi, “bem como em contribuir com a continuidade do desenvolvimento da telefonia móvel no país, considerando a larga experiência global que possui no setor de telecomunicações e o profundo conhecimento do mercado brasileiro”.

Já a TIM afirmou que “considera que a oferta endereça as necessidades financeiras do Grupo Oi, de amplo conhecimento do mercado em geral, para que este possa implementar seu plano estratégico e atender seus credores, nos termos do Plano de Recuperação Judicial”, afirmou a companhia.

A Tim também afirmou que “Tal proposta conjunta considera, adicionalmente, a possibilidade de assinar com o Grupo Oi, contratos de longo prazo para uso de infraestrutura”, diz um trecho do fato relevante divulgado.

A Claro afirmou, também em comunicado, que a nova oferta “está em linha com a regulação vigente”.

De acordo com o Credit Suisse, a notícia é positiva para as empresas de telecomunicações e, se a oferta for aceita, aumenta as chances de TIM/Vivo/Claro levarem a área móvel da companhia. “O valor é atrativo para compradores e vendedores”, afirmam os analistas do banco suíço.

O Banco JP Morgan informou nesta segunda que parece provável que uma venda ocorra acima do mínimo de R$ 15 bilhões. A expectativa anterior da instituição financeira era de R$ 13,5 bilhões.

Nessa nova oferta, as teles dizem que o valor está sujeito a determinadas condicionantes, “especialmente a seleção das ofertantes como ‘stalking horse’, com o direito de oferecer valor maior do que eventual proposta apresentada por terceiro no processo competitivo de venda do negócio do grupo Oi”.

A empresa do Digital Colony tem dado sinais que espera operar como uma rede neutra, alugando a infraestrutura para todas as operadoras.

No caso dos consumidores, o plano é “vendê-los” para as empresas que concordarem em usar a infraestrutura da empresa, caso ganhe o leilão.

Leia a íntegra do fato relevante da Vivo (Telefônica Brasil) e da Claro:

A Telefônica Brasil S.A. (“Companhia”), na forma e para os fins da Instrução CVM nº 358/2002 (“ICVM 358”), conforme alterada, em continuidade aos Fatos Relevantes divulgados em 10 de março de 2020 e em 18 de julho de 2020, informa aos seus acionistas e ao mercado em geral que, em Reunião realizada na presente data, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a prorrogação e revisão da oferta vinculante para aquisição do negócio móvel do Grupo Oi, em conjunto com a TIM S.A. (“TIM”) e Claro S.A. (“Claro”), todas conjuntamente “Ofertantes” e a apresentação de nova proposta, no valor de R$ 16.500.000.000,00. Tal proposta conjunta, considera, adicionalmente, a possibilidade de assinar com o Grupo Oi, contratos de longo prazo para uso de infraestrutura. A oferta vinculante revisada foi submetida pelas partes acima indicadas, sendo sujeita a determinadas condições, especialmente a seleção das ofertantes como ”stalking horse” (“primeiro proponente”), com o direito de oferecer valor maior do que eventual proposta apresentada por terceiro (“right to top”) no processo competitivo de venda do negócio móvel do Grupo Oi. A revisão da oferta vinculante reafirma o interesse da Companhia em relação à aquisição dos ativos móveis do Grupo Oi, bem como em contribuir com a continuidade do desenvolvimento da telefonia móvel no país, considerando a larga experiência global que possui no setor de telecomunicações e o profundo conhecimento do mercado brasileiro. Como operadora de reconhecida solidez financeira, e com presença e histórico de intensos investimentos de longo prazo no Brasil, a Companhia está certa de que a oferta conjunta das Ofertantes, caso aceita e caso seja vencedora, trará benefícios a seus acionistas através da aceleração de crescimento e geração de eficiências, a clientes através de melhoria na experiência de uso e qualidade do serviço prestado, e ao setor como um todo através de reforço em sua capacidade de investimento, inovação tecnológica e competitividade e, nesse sentido, favorece e está em linha com a regulação que visa construir e consolidar no País um serviço de telefonia móvel forte e eficiente. A Companhia considera que a oferta também endereça as necessidades financeiras do Grupo Oi, de amplo conhecimento do mercado em geral, para que este possa implementar seu plano estratégico e atender seus credores, nos termos do Plano de Recuperação Judicial. A Companhia manterá seus acionistas e o mercado geral devidamente informados do andamento do processo em relação à nova oferta apresentada, nos termos da ICVM 358 e da legislação aplicável. 

CLARO TELECOM PARTICIPAÇÕES S.A., (“Companhia”) em atendimento ao disposto no Parágrafo 4º do Art. 157 da Lei nº 6.404/76 e na Instrução CVM nº 358/02, vem comunicar que o Conselho de Administração de sua controlada CLARO S.A. (“Claro”) aprovou a prorrogação e revisão da oferta vinculante apresentada conjuntamente com Telefônica Brasil S.A. (“Telefônica”) e Tim S.A. (“TIM”) para aquisição do negócio móvel pertencente e operado pelo Grupo Oi, no valor de R$ 16.500.000.000,00. Tal proposta conjunta considera, adicionalmente, a possibilidade de assinar com o Grupo Oi contratos de longo prazo para uso de infraestrutura. A oferta vinculante revisada foi submetida pelas partes acima indicadas, sendo sujeita a determinadas condições, especialmente a seleção das ofertantes como ”stalking horse” (“primeiro proponente”), com o direito de oferecer valor maior do que eventual proposta apresentada por terceiro (“right to top”) no processo competitivo de venda do negócio móvel do Grupo Oi. As alterações supramencionadas reforçam o interesse na aquisição do negócio móvel do Grupo Oi e o compromisso com o progresso do setor de telecomunicações do país, haja vista a larga experiência, capacidade técnica e reconhecimento que a Claro detém no mercado brasileiro. Assim, a Companhia está confiante de que a oferta conjunta da Claro, TIM e Telefônica, além de trazer benefícios a seus acionistas pelo conjunto de eficiências que proporciona, é a que melhor atende aos interesses dos atuais clientes da Oi, por conferir experiência de longos anos de atuação no Brasil, capacidade de investimento e inovação técnica ao setor como um todo; além de estar em linha com a regulação vigente.

 

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