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Petróleo sobe com melhora da demanda de gasolina nos EUA

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Os preços do petróleo subiram na quarta-feira com sinais de recuperação do consumo de gasolina nos Estados Unidos, mas o aumento dos estoques de petróleo nos EUA e o aumento das infecções por coronavírus limitaram os ganhos.

Os contratos futuros de petróleo brent subiram 25 centavos, para 43,37 dólares por barril. Os contratos futuros de petróleo no oeste do Texas negociaram 28 centavos, ou 0,69%, um aumento de US $ 40,90 por barril.

Ambos os indicadores estavam no caminho para uma quarta sessão de mudanças percentuais diárias de menos de 1% em qualquer direção, ignorando as notícias de que a Líbia, membro da Opep, estava adicionando suprimentos globais ao reabrir seu terminal de petróleo Es Sider para exportações.

Os estoques de gasolina nos EUA diminuíram acentuadamente em 4,8 milhões de barris, com a demanda subindo para 8,8 milhões de barris por dia, a maior desde 20 de março, de acordo com dados da Energy Information Administration divulgados quarta-feira.

A utilização das refinarias aumentou 2%, mas ainda está pairando aproximadamente 17% menor do que no mesmo período do ano passado.

“Embora um grande atrativo da gasolina no verão seja saudável, os EUA estão realmente perto de recordes históricos de petróleo e armazenamento de destilados, o que não é tão saudável”, disse Bob Yawger, diretor de futuros de energia de Mizuho.

Os estoques de petróleo bruto da Costa do Golfo dos EUA subiram 5 milhões de barris, para um recorde na semana passada, mostraram os dados.

“A redução do armazenamento de petróleo mantido no mar está simplesmente mudando para terra neste momento, o que não é necessariamente um presságio de baixa”, disse Tony Headrick, analista de mercados de energia da CHS Hedging.

O último aumento nos casos de coronavírus nos EUA, elevando o total dos EUA acima de 3 milhões, reduziu as esperanças de uma rápida recuperação na demanda de petróleo, que foi martelada pelos bloqueios globais para impedir a propagação do vírus.

Os principais ministros da Opep+, que incluem a Opep, Rússia e outros produtores, devem manter conversações na próxima semana sobre seu acordo sobre cortes recordes na produção que ocorrerão até o final de julho e começarão a diminuir.

Fonte CNBC

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