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XP compra fintech de antecipação de recebível

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A XP adquiriu uma fatia majoritária na fintech Antecipa, que faz a antecipação de recebíveis. O valor da transação não foi revelado e o negócio ainda depende de aprovação do Banco Central.

Os fundadores da Antecipa vão manter a independência na gestão do negócio. Com a sua plataforma, a fintech integra compradores e fornecedores, permitindo transações de crédito sem ter um banco como intermediário, podendo assim reduzir o spread bancário e minimizar custos.

Segundo comunicado, a Antecipa determina a taxa de desconto de cada operação, diminuindo ineficiências dos atuais sistemas. Com um algorítimo próprio, a plataforma busca otimizar os fluxos de caixa, ao prever um preço justo para cada transação e um processo mais ágil para o desembolso dos recursos para os fornecedores.

“O financiamento das cadeias de suprimentos tradicionalmente é oferecido pelos bancos no Brasil, mas geralmente em combinação com outros tipos de financiamento menos atrativos. Com o apoio, estrutura e credibilidade da XP, acreditamos que podemos maximizar nossas possibilidades de crescimento”, diz em nota Camilo Telles, sócio da Antecipa.

Na semana passada, a XP já tinha anunciado a aquisição da fintech de seguros DM10, um marketplace que conecta distribuidores independentes com produtos de seguro de vida e plano de previdência. O valor da transação também não foi revelado. A DM10 tem uma rede de cerca de 1 mil corretores e foi a primeira a oferecer uma plataforma totalmente digital e de arquitetura aberta. A XP afirma que, um ano após sua criação, seu braço de seguros é que o mais cresce no setor, alcançado a liderança em contribuições líquidas e renovações na indústria de previdência em abril, segundo dados da Fenaprevi.

Outra aquisição recente foi a fintech Fliper, que tem um aplicativo para consolidação de contas de corretoras e bancos. O aplicativo se antecipa ao chamado “open banking” e consegue colocar em uma mesma tela as informações de um usuário em diferentes instituições financeiras.

A Fliper tem hoje 65 mil usuários ativos, que somam cerca de 85 mil contas de investimento e bancárias com R$ 7 bilhões em carteira. A fintech já tinha acordo com alguns escritórios de agentes autônomos ligados à XP – caso da Acqua Investimentos, um dos maiores da rede. A lógica é que, com a carteira total em mãos, o assessor de investimento consiga orientar melhor seu cliente em sua composição de portfólio. Com a sociedade com a XP, esse negócio ganha escala. A XP tem atualmente cerca de 2 milhões de clientes e R$ 385 bilhões sob custódia. A Fliper já tinha recebido duas rodadas de capital. A primeira, em sua fundação, levantou R$ 2 milhões de investidores-anjo, e a segunda rodada, de R$ 4 milhões, em outubro do ano passado – nesta transação, entraram na sociedade executivos da gestora de recursos Perfin Asset Management e da empresa de tecnologia Certsys.

Na segunda-feira, a XP anunciou uma oferta subsequente de ações (follow-on) que pode movimentar cerca de US$ 1 bilhão. A operação é totalmente secundária e os acionistas vendedores são a gestora General Atlantic (GA) e a holding dos sócios executivos XP Controle. A oferta será precificada nesta quarta-feira.

Conforme duas fontes, a iniciativa da oferta veio da GA. A XP Controle quis aderir para fazer caixa, que será usado para fazer frente a compromissos de pagamentos com ex-sócios – assim, os atuais sócios executivos não estão embolsando capital. O Itaú não aderiu à venda e, diferentemente do IPO, não faz parte dos coordenadores. A operação é coordenada pela XP Investimentos, Morgan Stanley, Goldman Sachs e J.P. Morgan.

No mesmo dia, a empresa divulgou sua prévia operacional do segundo trimestre. O lucro líquido deve ficar entre R$ 420 milhões e R$ 520 milhões. O meio dessa faixa indicativa, de R$ 470 milhões, significaria uma alta de 106% em relação ao lucro do segundo trimestre do ano passado.

A receita bruta deve ficar entre R$ 1,850 bilhão e R$ 1,980 bilhão. O meio da faixa, de R$ 1,915 bilhão, representaria uma alta anual de R$ 55%. A margem líquida ajustada deve ficar entre 24% e 28%, ante 20% no mesmo período do ano anterior. A entradas líquidas de recursos na XP devem ficar entre R$ 10 bilhões e R$ 12 bilhões em junho. Os números de maio (R$ 8,3 bilhões) e abril (R$ 6,9 bilhões) já eram conhecidos.

Fonte: Notícia de Álvaro Campos do Valor Econômico

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