A Azul (BOV:AZUL4) anunciou que espera operar 407 decolagens diárias nos dias de maior demanda em setembro.

“A capacidade doméstica total no mês representará aproximadamente 55% da capacidade doméstica e 45% da capacidade total da companhia, no mesmo período do ano passado”, informa.

Desde abril, a Azul aumentou em cinco vezes a capacidade doméstica.

Além disso, irá voar novamente para oito destinos domésticos, totalizando 88 cidades atendidas.

“Estamos felizes em ver que a demanda de passageiros está retornando, o que já nos permite ter 45% da capacidade do ano passado”, diz Abhi Shah, diretor de receita da Azul.

“Isso se compara de forma muito positiva com a nossa visão conservadora de recuperação de demanda em 40% até dezembro”, ressalta.

Retomada em agosto

A Azul já havia informado, há uma semana, a retomada das atividades em oito bases em todo o Brasil.

Além disso, a ampliação da oferta de voos de sua malha doméstica em agosto.

Conforme a nota, em agosto, a Azul deve operar 303 voos diários, um crescimento de 290% no comparativo com abril.

Segundo Shah, para agosto, a Azul volta a “conectar importantes cidades do interior de estados brasileiros, reforçando a vocação regional e a conectividade”.

Liquidez da Azul

Domingo (2), a Azul informou que sua liquidez ao final do segundo trimestre, incluindo caixa e equivalentes, investimentos de curto-prazo, e contas a receber totalizou R$ 2,3 bilhões.

Este valor é superior ao do trimestre anterior, que ficou em R$ 2,2 bilhões.

Conforme a empresa, a projeção era de posição de liquidez de R$ 2,0 bilhões ao final do segundo trimestre.

A Azul também havia estimado uma queima de caixa diária entre R$ 3 milhões e R$ 4 milhões em maio e junho.

“Graças ao apoio de nossos parceiros e à dedicação de nossos tripulantes, conseguimos aumentar a posição de caixa da companhia no segundo trimestre, que foi sem dúvida o mais desafiador da história da indústria da aviação”, disse Alex Malfitani, CFO da Azul.

Segundo ele, o plano de recuperação da Azul está sendo bem sucedido.

“Conseguimos satisfazer nossa necessidade de liquidez de curto prazo”, disse.

O executivo se disse “confiante” na “habilidade de atravessar esta crise”.

Além disso, “restaurar nossa posição como uma das mais rentáveis empresas aéreas da região”, acrescentou.

Fonte Eu quero investir