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Dólar fecha em alta e atinge maior valor de fechamento desde 22 de maio

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O dólar comercial fechou os negócios nesta quarta-feira (19) com ganhos, tendo no radar a questão fiscal doméstica. A divisa norte-americana subiu hoje 1,13%, cotada a R$ 5,529 na compra e a R$ 5,531 na venda, maior valor de fechamento desde 22 de maio (R$ 5,574).

O dólar hoje oscilou entre a mínima de R$ 5,436 e a máxima de R$ 5,536. O turismo avançou 1,05%, com negócios entre R$ 5,61 e R$ 5,79.

No leilão de swap para fins de rolagem do vencimento de 01/10/2020, realizado hoje pelo Banco Central, a entidade ofertou até 12.000 contratos onde vendeu todo o lote, sendo 2.216 contratos para o vencimento em 01 de março de 2021 e 9.784 contratos para o vencimento em 01 de julho de 2021.

No período da tarde, o BC realizou outro leilão de swap ofertando até 10.000 contratos onde vendeu todo o lote sendo 4.050 contratos para o vencimento em novembro de 2020 e 5.950 contratos para o vencimento em março de 2021.

A ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) divulgada nesta quarta-feira trouxe uma referência ao Brasil, citando que o real desvalorizou ante o dólar entre as reuniões de junho e julho do Fed em meio a “turbulência política” e a “crescentes” casos de Covid-19 no país.

No texto, o Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto do Fed) citou que o índice do dólar acompanhado pela equipe do BC dos EUA teve leve queda no período entre as reuniões de 9-10 de junho e 28-29 de julho, com o euro em alta de cerca de 3% nesse intervalo.

“Em contraste, o real brasileiro desvalorizou cerca de 5 por cento em relação ao dólar, em meio a continuação dos cortes nas taxas de juros pelo Banco Central do Brasil, casos crescentes de coronavírus e turbulência política no Brasil”, disse o Fed no documento.

O real tinha o pior desempenho entre moedas emergentes comparáveis nesta sessão e cai 27,3% em 2020, de longe a maior queda entre as principais divisas.

A ata do Fed estressou juros e câmbio no Brasil, além de NY, que se preocupa com os efeitos de um controle na curva de juros e o debate pelos membros do Fomc de mudanças na política monetária.

No mercado de juros futuros, as taxas também repercutiram a preocupação com o fiscal e voltaram a operar em alta ao longo da maioria dos vértices.

Deste modo, a atual taxa de juros na faixa entre 0% e 0,25% pode se manter até que os dirigentes estejam “confiantes de que a economia resistiu aos eventos recentes e está caminho para atingir as metas de emprego e estabilidade de preços”.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 subiu 11 pontos-base a 2,78%, o DI para janeiro de 2023 ganhou 13 pontos, a 3,99% e o DI para janeiro de 2025 avançou 14 pontos-base a 5,82%.

O Ibovespa, principal indicador de desempenho das ações negociadas na B3, encerrou o dia em queda de 1,19%, aos 100.853,72 pontos, com um volume financeiro de R$ 28,281 bilhões.

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