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Eletrobras: presidente Wilson Ferreira Junior, disse que a empresa espera reduzir SPEs até o fim de 2021

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O presidente da Eletrobras (BOV:ELET3) (BOV:ELET6), Wilson Ferreira Junior, disse que a empresa espera, dentro de seu plano de reestruturação, reduzir o número de sociedades de propósito específico (SPEs) do atual patamar de 132 para 52 até o fim de 2021. A previsão é chegar a 62 ao fim deste ano.

“Isso conclui o processo de reestruturação da Eletrobras”, afirmou o executivo, durante evento on-line esta manhã.

As SPEs são empresas formadas com participação da estatal e de grupos privados para operar em atividades específicas, como projetos de geração eólica e solar. A companhia está enxugando o número dessas sociedades, por meio de desinvestimentos.

Ainda como parte do processo de reestruturação da estatal, o executivo afirmou que a meta é chegar ao fim do ano com 12 mil empregados, ante os 12,6 mil atuais.

Wilson Ferreira Junior, presidente da Eletrobras, diz que a pandemia atrasou o andamento debate sobre a capitalização no Congresso — Foto: Leo Pinheiro/Valor

Wilson Ferreira Junior, presidente da Eletrobras, diz que a pandemia atrasou o andamento debate sobre a capitalização no Congresso — Foto: Leo Pinheiro/Valor

Ferreira Junior disse imaginar ser possível realizar a capitalização da companhia no começo do ano que vem, se o projeto de lei que autoriza o processo for aprovado no Congresso neste segundo semestre.

Ele lembrou que a expectativa inicial era que o debate no Legislativo tivesse ocorrido no primeiro semestre, mas que a pandemia da covid-19 impôs uma nova agenda no Congresso.

“Mas nossa expectativa é que, para que enfrentemos as consequências da pandemia, notadamente o incremento da dívida pública, tenhamos um grande número de privatizações, seja no nível federal quanto dos Estados. São ativos importantes que podem ser monetizados”, afirmou.

Segundo ele, a capitalização da companhia pode praticamente dobrar o valor das ações detidas pela União na companhia. Embora a União deva perder participação no capital da estatal após a capitalização da companhia, o executivo defende que ela pode se beneficiar posteriormente com a valorização de suas ações na empresa, e também com o recebimento da outorga pela ‘descotização” das hidrelétricas.

Ferreira Junior destacou que as corporações, em média, possuem pelo menos o dobro dos indicadores financeiros da Eletrobras. “O governo teria a possibilidade muito grande de o valor que detém na companhia praticamente duplicar, para além dos ganhos da outorga”, afirmou.

Por André Ramalho, Valor

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