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Hapvida (HAPV3) 2T20: lucro líquido de R$ 278,6 milhões

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A operadora de planos de saúde Hapvida registrou lucro líquido de R$ 278,6 milhões, no segundo trimestre, que representa um aumento de 25% quando comparado ao mesmo período do ano passado. Os resultados são devido a uma combinação entre aquisições (São Francisco, Américas e RN) e queda na taxa de sinistralidade de 6,1% que ficou em 51,2% no segundo trimestre, patamar recorde. A operadora foi beneficiada pelos cancelamentos e adiamentos de procedimentos médicos na pandemia.

Os resultados da Hapvida (BOV:HAPV3) referente a suas operações do segundo trimestre de 2020, foram divulgados no dia 13/08/2020.
Ebtida – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização –teve um incremento expressivo de 107,2% para R$ 608 milhões. A margem do respectivo indicador avançou 7,5 pontos percentuais para 30,5%.
→ A Hapvida possui R$ 47,4 bilhões de valor de mercado. Confira a Análise completa da empresa com informações exclusivas.

A receita líquida subiu 62,7% para R$ 2 bilhões, no segundo trimestre.

A crise, no entanto, provocou uma redução de 35 mil usuários do plano de saúde da operadora. “Metade desse volume era de carteiras deficitárias e optamos por não continuar”, disse. No total, a operadora encerrou o trimestre com 2,3 milhões de convênios médicos e 1,8 milhão de plano dental.

Segundo Calls, as negociações de novos contratos vêm aumentando em junho e julho. A operadora conquistou um novo cliente em Brasilia, com 13 mil vidas.

Teleconferência

Hapvida, operadora de planos de saúde com forte atuação no Norte e Nordeste, percebeu uma retomada de contratação de novos clientes em julho. “Assinamos contratos com grandes empresas que começam a vigorar no segundo semestre. Agora, essas empresas estão em fase de rescisão com as outras operadoras”, disse Jorge Pinheiro, presidente da Hapvida, durante teleconferência para analistas e investidores.

No segundo trimestre, a operadora registrou uma perda líquida de 18 mil usuários devido às demissões e cancelamento de contratos considerados não rentáveis. Segundo Pinheiro, esse movimento também vem sendo percebido com os planos individuais, segmento em que a operadora perdeu 13 mil vidas, entre abril e junho.

O executivo se disse bastante animado com as perspectivas para os próximos meses, com o fim da pior fase da pandemia da covid-19 e a retomada do varejo no Norte e Nordeste, principal área de atuação da operadora, para patamares históricos.

De acordo com Bruno Calls, diretor financeiro da companhia, a inadimplência está a níveis controlados o que deve provocar a manutenção da PDD (provisão para devedores duvidosos). “A surpresa positiva é que estamos vendo por parte das pessoas uma priorização por manter e não atrasar o plano de saúde até devido à situação de pandemia que vivemos”, disse.

Na pandemia, muitos clientes mudaram temporariamente para um plano com cobertura apenas hospitalar, que é 30% mais barato. Segundo Calls, no segundo semestre, esses clientes voltam a ter seus convênios médicos tradicionais.

Durante a pandemia, a Hapvida investiu R$ 110 milhões no combate à covid-19, com compra de respiradores, equipamentos de proteção, adaptação de leitos para atendimentos a pacientes acometidos pela doença. Boa parte dos leitos criados para esse fim já foi desativada, segundo Calls.

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