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IPCA registrou alta de 0,36% em julho de avanço de 0,26% no mês anterior

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho subiu 0,36%, 0,10 ponto percentual (p.p.) acima da variação observada em junho (0,26%). Este é o maior resultado para um mês de julho desde 2016, quando o IPCA foi de 0,52%. No ano, o indicador acumula alta de 0,46% e, em 12 meses, de 2,31%, acima dos 2,13% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2019, a taxa havia sido de 0,19%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, seis apresentaram alta em julho. O maior impacto (0,15 ponto percentual) veio dos Transportes (0,78%). Em seguida, veio o grupo Habitação (0,80%), que acelerou em relação ao resultado de junho (0,04%) e contribuiu com 0,13 p.p. Já a maior variação positiva veio dos Artigos de residência (0,90%), com impacto de 0,03 p.p. O grupo Alimentação e bebidas, por sua vez, ficou próximo da estabilidade, com alta de 0,01%

No lado das quedas, o destaque ficou com Vestuário (-0,52%), cujos preços caíram pelo terceiro mês consecutivo. Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,12% em Educação até a alta de 0,51% em Comunicação.

Os Transportes (0,78%) subiram pelo segundo mês seguido, influenciados pela alta nos preços da gasolina (3,42%), que contribuiu com o maior impacto individual (0,16 p.p.) no mês de julho. Óleo diesel (4,21%), etanol (0,72%) e gás veicular (0,56%) também subiram, levando os combustíveis a um resultado agregado de 3,12%. Destaca-se também a alta no subitem metrô (0,94%), em função do reajuste de 8,70% nas passagens no Rio de Janeiro (3,31%), vigente desde 11 de junho.

Ainda em Transportes, cabe mencionar as quedas observadas nos subitens transporte por aplicativo (-8,17%) e passagem aérea (-4,21%), ambos com impacto de -0,01 p.p.

No grupo Habitação (0,80%), a maior contribuição (0,11 p.p.) veio do item energia elétrica (2,59%). Das 16 regiões pesquisadas, 13 apresentaram variação positiva no item. Houve reajustes tarifários em diversas áreas de abrangência do índice:

São Paulo (4,49%): reajuste de 3,60% em uma das concessionárias pesquisadas, em vigor desde 4 de julho;

Fortaleza (5,29%): reajuste de 3,20%, a partir de 1º de julho;

Salvador (3,32%): reajuste de 4,41%, vigente desde 1º de julho;

Recife (3,47%): reajuste de 4,55%, em vigor desde 1º de julho;

Belo Horizonte (2,65%): reajuste de 2,59% a partir de 1º de julho;

Porto Alegre (2,37%): reajuste de 5,23% em uma das concessionárias, a partir de 1º de julho;

Curitiba (-2,92%): redução de 0,94%, em vigor desde 24 de junho.

Em Fortaleza e São Paulo, além dos reajustes, houve aumento da alíquota de PIS/COFINS. Já em Curitiba houve diminuição da alíquota, além da redução tarifária mencionada acima. Vale lembrar que, no dia 26 de maio, a ANEEL anunciou que a bandeira verde, em que não há cobrança adicional na conta de luz, será mantida até dezembro.

Ainda em Habitação, cabe destacar que as variações dos subitens taxa de água e esgoto (0,02%) e gás encanado (-0,01%) decorrem, respectivamente, da mudança de estrutura tarifária implementada em Brasília (0,46%), a partir de 1º de junho, e da redução de 0,27% nas tarifas de São Paulo (-0,02%), válida desde 31 de maio.

Os Artigos de residência (0,90%) apresentaram a maior variação positiva entre os nove grupos pesquisados, embora tenham desacelerado em relação ao mês anterior (1,30%). Os destaques, mais uma vez, foram os artigos de tv, som e informática (2,87%), que contribuíram com 0,02 p.p. no IPCA de julho. Os preços dos eletrodomésticos e equipamentos (1,01%) também subiram; já os itens de mobiliário (-0,22%) seguem em trajetória de queda, embora o recuo tenha sido menos intenso que o observado em junho (-1,33%).

No grupo Alimentação e bebidas (0,01%), a alimentação para consumo no domicílio apresentou alta de 0,14%. O maior impacto positivo (0,09 p.p.) veio das carnes, cujos preços subiram 3,68%. Outros alimentos importantes na cesta das famílias, como o leite longa vida (3,79%), o arroz (2,20%) e as frutas (1,09%) também registraram alta. No lado das quedas, destacam-se a batata-inglesa (-24,79%), maior contribuição individual negativa no IPCA de julho, com -0,06 p.p., além da cenoura (-20,67%) e do tomate (-16,78%).

Já a alimentação fora do domicílio registrou queda de 0,29%, influenciada pelo resultado do subitem lanche (-0,86%). O comportamento da refeição (-0,06%) foi similar ao do mês anterior (-0,07%).

A maior variação negativa (-0,52%) no IPCA de julho veio do grupo Vestuário, que já havia apresentado queda nos meses de maio (-0,58%) e junho (-0,46%). As roupas masculinas (-1,40%), femininas (-0,61%) e os calçados e acessórios (-0,31%) registraram recuo nos preços, enquanto as roupas infantis subiram 0,18%. Já as joias e bijuterias subiram 1,04% e acumulam alta de 7,61% no ano.

No que diz respeito aos índices regionais, todas as 16 áreas pesquisadas apresentaram variação positiva. O menor índice ficou com a região metropolitana de Vitória (0,21%), especialmente por conta da queda nos preços da batata-inglesa (-38,28%) e do tomate (-21,19%). Já o maior resultado foi observado no município de Rio Branco (0,75%), particularmente em função da alta nos preços da gasolina (7,04%).

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 1º a 28 de julho de 2020 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de maio a 30 de junho de 2020 (base). O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

Cabe lembrar que, em virtude do quadro de emergência de saúde pública causado pela COVID-19, o IBGE suspendeu, no dia 18 de março, a coleta presencial de preços nos locais de compra. A partir dessa data, os preços passaram a ser coletados por outros meios, como pesquisas realizadas em sites de internet, por telefone ou por e-mail.

INPC sobe 0,44% em julho

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC do mês de julho apresentou alta de 0,44% enquanto, em junho, havia registrado 0,30%. Este é o maior resultado para um mês de julho desde 2016, quando o índice foi de 0,64%. No ano, a variação acumulada foi de 0,80% e, nos últimos 12 meses, o índice apresentou alta de 2,69%, acima dos 2,35% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2019, a taxa foi de 0,10%.

Os produtos alimentícios apresentaram alta de 0,14% em julho enquanto, no mês anterior, haviam registrado 0,37%. Já os não alimentícios tiveram alta de 0,53%, após registrarem 0,28% em junho.

Quanto aos índices regionais, as 16 áreas pesquisadas apresentaram variações positivas. O município de Rio Branco (0,83%) apresentou o maior resultado, principalmente em função das altas da gasolina (7,04%) e das carnes (4,64%). Já o menor índice ficou com a região metropolitana do Rio de Janeiro (0,26%), por conta, especialmente, das quedas nos preços da batata-inglesa (-29,37%) e do tomate (-28,12%).

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 1º a 28 de julho de 2020 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de maio a 30 de junho de 2020 (base). O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

Fonte IBGE

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