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NotreDame Intermédica compra Medisanitas por R$ 1 bilhão

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O Grupo NotreDame Intermédica (BOV:GNDI3) comprou a OSI Participações, controladora da Medisanitas Brasil por R$ 1 bilhão de reais.

O comunicado foi feito pela empresa nesta quarta-feira (26) antes do pregão. O preço da aquisição será pago à vista, na data do fechamento da transação, acrescido do caixa líquido, sendo que R$ 100 milhões serão destinados a constituição de uma conta garantia para contingências futuras.

A transação será paga com recursos próprios das controladas e linhas de crédito já alinhadas com as instituições financeiras. O negócio ainda depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Grupo Medisanitas Brasil registrou um faturamento líquido de R$ 572 milhões, com sinistralidade caixa de 82,3%. O grupo concentra as operações brasileiras do grupo empresarial colombiano Keralty, especialista em saúde integrada com atuação no Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru, México, Estados Unidos, Europa, Indonésia e Filipinas e tem uma carteira de aproximadamente 340 mil beneficiários de planos de saúde e 3 mil de planos odontológicos, sendo 85% em Minas Gerais e 84% da categoria corporativa.

No inicio do mês, a Notre Dame Intermédica fechou um acordo para adquirir a Climepe, operadora de saúde verticalizada que atua no sul de Minas Gerais, principalmente em Poços de Caldas e região.

Em junho, a subsidiária  Notre Dame Intermédica Saúde celebrou um acordo para a aquisição da SMV Serviços Médicos Ltda., Hospital e Maternidade Santa Mônica S.A., Incord – Instituto de Neurologia e do Coração de Divinópolis Ltda. e Bioimagem Diagnósticos por Imagem e Laboratório de Análises Clínicas Ltda. (Grupo Santa Mônica).

Visão do Mercado

Credit Suisse

Credit Suisse reavaliou suas recomendações para as ações da Hapvida (HAPV3) e Notredame (GNDI3), após as empresas realizarem recentes aquisições que alteraram o perfil de capital das mesmas. Para eles, os novos negócios parecem positivos para o longo prazo, mas não se destacam tanto no curto prazo.

“As aquisições recentes mudaram a criação de valor com o tempo, criando um período de transição em que o valor econômico é ameaçado. Aconselhamos o investidor a entender que o o ganho depende da estabilidade das premissas no longo prazo”, informou o analista Mauricio Cepeda.

A Notredame fechou, no último mês, dois contratos de compra, sendo um da Medisanitas Brasil por R$ 1 bilhão, e outro da Climepe por R$ 168 milhões.

Na visão do banco, apesar de ter uma grande carteira ser o desejado pelas empresas, a geração de valor depende da estrutura hospitalar dos negócios fechados, como um ticket médio mais alto, concentração em planos corporativos e outros pontos. De acordo com eles, as recentes aquisições da Notredame contam com estrutura hospitalar limitada, tickets mais baixos e uma carga mais alta de planos individuais, o que não se mostra tão positivo.

Até o momento, as compras das duas companhias não haviam se relacionado diretamente, como está acontecendo agora em Minas Gerais.

“Além do crescimento orgânico já existente, as duas empresas têm se expandido geograficamente por meio de aquisições. Cada etapa visa a entrada em uma nova microrregião no Brasil e, até agora, os dois jogadores não se cruzaram de forma significativa. A recente entrada das duas empresas em Belo Horizonte, começou a mudar a história”, confirmou o Credit.

Pensando neste cenário, o banco levantou uma bandeira amarela para as ações da Notredame, mantendo sua recomendação neutra e preço-alvo de R$ 76,00.

Lucro líquido no 2T20

A operadora de planos de saúde NotreDame Intermédica registrou lucro líquido de R$ 223,6 milhões no segundo trimestre, resultado 2,5 vezes superior ao obtido no mesmo período de 2019. Apenas em 2020, a companhia consolidou a receita das aquisições da Ecole (em abril), LabClin (em abril), Hospital do Coração de Balneário Camboriú (em maio), da rede São Lucas (em janeiro) e da Clinipam (em fevereiro).

 

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