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As três proteínas mais consumidas no Brasil registram alta de preços em agosto

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As três proteínas mais consumidas no Brasil registram alta de preços em agosto, de acordo com pesquisas do Cepea, mantendo a tendência de avanço observada em meses anteriores. No entanto, as valorizações das carnes bovina e suína são mais intensas do que as observadas ao frango.

O boi gordo é um dos principais componentes dos custos de frigoríficos como JBS (BOV:JBSS3) e Marfrig (BOV:MRFG3). O suíno é um dos componentes importantes dos custos de frigoríficos como JBS (JBSS3) e BRF (BOV:BRFS3). Já o frango é um dos componentes importantes dos custos de frigoríficos como JBS (JBSS3) e BRF (BRFS3).

Dessa forma, a diferença entre as cotações médias das carcaças suína e bovina frente ao frango inteiro abatido nunca esteve tão ampla, considerando-se a série histórica do Cepea, iniciada em 2004. Esse momento histórico de expressiva competitividade da carne de frango, por sua vez, tem elevado a liquidez dessa proteína na ponta final da cadeia. A boa liquidez da carne de frango no mercado doméstico, favorecida justamente pela alta competitividade do produto nos últimos meses, segue sendo o fator dominante para elevação nos preços.

No mercado de suínos, as cotações do vivo têm se elevado de maneira intensa, renovando os recordes reais em alguns estados, impulsionados pela combinação de oferta restrita e de embarques da carne aquecidos. Esse cenário, por sua vez, tem elevado os preços da carne. O cenário da carne bovina é similar ao da suína, com oferta restrita de animais para a abate e exportações aquecidas. Com isso, a carcaça casada bovina tem se sustentado no mercado doméstico.

Visão do mercado

Xp investimentos

Na semana, o preço do boi gordo no mercado spot teve alta de +3% e atingiu o maior patamar nos últimos cinco anos na sexta-feira valendo R$ 237 o preço da arroba. Após terem passado a maior parte de agosto estáveis na casa dos R$ 227/@, os preços registraram alta na última semana do mês.

Os preços crescem desde o início do ano e esperamos que assim sigam pelo menos até outubro, mês sazonalmente mais forte. No ano, o boi gordo tem alta de +14%.

Xp mantém recomendação de compra para Marfrig com preço-alvo de R$ 18,00 e recomendação de compra para JBS com preço-alvo de R$ 35,00.

O preço do suíno vivo registrou alta de 4% na semana passada, novamente rompendo máximas e atingindo R$7,70/kg. No mês, a proteína teve alta de +17% e +21% no ano.

Xp mantém recomendação de compra para BRF com preço-alvo de R$ 30,00.

O preço do frango registrou alta de 4% no mês, consolidando tendência de alta que já se estende desde maio. Após terem ficado estáveis no início do ano, a partir de junho os preços do frango vivo superaram o patamar de 2019 e já somam alta de +21% no ano.

BB Investimentos

BB Investimentos continua otimista com os fundamentos para indústria de carne bovina no curto prazo e enxerga ótimo upside para o setor.

” Esperamos que margens continuem sendo beneficiadas pela forte demanda internacional, pelo dólar mais fortalecido a/a, e por preços mais altos no mercado doméstico. Em nossa visão, a extensão do auxílio emergencial pelo governo deve sustentar demanda e preços dos alimentos no mercado doméstico ainda no 2S20, seguindo mesmo movimento que observamos ao longo do 2T20″ diz o BB no relatório para o setor de proteína animal.

” Apesar de continuarmos monitorando as restrições pontuais da China para algumas plantas, esperamos que o movimento deve ser limitado e acreditamos que novas habilitações para plantas brasileiras podem acontecer ao longo do 2S20, seguindo o que já temos observado de habilitações recentes de plantas nos EUA, Uruguai e Argentina. De fato, a China ainda enfrenta menor produção interna de carne suína reflexo da Peste Suína Africana (PSA), o que aumenta sua necessidade de importação de proteína animal, especialmente carne bovina e suína”.

BB Investimentos mantém recomendação de compra para Marfrig com preço-alvo de R$ 19,00 e recomendação de compra para JBS com preço-alvo de R$ 33,00.

Segundo o BB, a indústria de carne de frango ainda deve enfrentar um ambiente mais desafiador com exportações menos favorecidas e maiores custos com ração.

” Apesar de verificarmos aumentos nos preços da carne de frango no mercado interno, os avanços dos preços dos insumos (milho e soja) seguem mais acelerados e devem pressionar margens. Por outro lado, a demanda aquecida no mercado doméstico e internacional, principalmente da China, tem permitido maiores margens para indústria de carne suína. Como resultado, o aumento dos preços da proteína devem continuar compensando o aumento dos custos com ração “.

Para BRF, a recomendação é de compra com preço-alvo de R$ 25,00 e a Minerva também tem recomendação de compra com preço-alvo de R$ 18,00.

 

Fonte: Cepea e XP

 

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