A BR Distribuidora (BOV:BRDT3) decidiu antecipar para 30 de setembro o pagamento dos dividendos adicionais de R$ 533.988.695,99 aprovados na última Assembleia Geral, referentes ao exercício de 2019.

O comunicado foi feito ao mercado após o pregão desta sexta-feira (25). O pagamento estava previsto para o final do ano.

Segundo a empresa, será quitada a atualização da parcela de dividendos paga em 01/09/2020.

O valor total dos dividendos a serem pagos em 30/09 será de R$ 547.199.374,60, ou R$ 0,46969903400 por ação sendo que R$ 13.210.678,61 ou R$ 0,01133963830 por ação são referentes à atualização monetária do valor desde 01/01/2020.

“Vale ressaltar que o pagamento contemplará correção pela taxa Selic de 31 de dezembro de 2019 até a data do pagamento, conforme previsto no estatuto social da companhia”, destacou a BR.

Terão direito aos dividendos os acionistas na posição acionária do dia 31 de julho de 2020 (inclusive). O pagamento será efetuado pelo Banco Bradesco S.A., instituição depositária das ações escriturais.

Sobre o valor de R$ 0,01133963830 por ação correspondente à atualização pela taxa Selic, haverá incidência de imposto de renda à alíquota de 20%. A retenção de imposto de renda, mencionada acima, não é aplicável aos acionistas imunes e isentos.

“Em nosso contínuo monitoramento do ambiente macroeconômico, considerando os impactos trazidos pela pandemia, continuamos observando gradual retomada em nossos volumes e uma menor restrição à circulação de pessoas, resultando em reaquecimento nas atividades industriais, comerciais, de serviços e do uso de modais de transportes. Considerando ainda a nossa atual geração de caixa e nível de endividamento, avaliamos oportuno realizar o pagamento dos dividendos adicionais já em 30 de setembro”, destacou a distribuidora em comunicado.

Veja as tabelas:

Lucro líquido no 2T20

BR Distribuidora reportou lucro líquido de R$ 188 milhões no segundo trimestre, queda de 37,7% na comparação com o resultado do mesmo período do ano anterior, com a pandemia de coronavírus impactando o volume de vendas e os preços. A companhia registrou retração de 21,7% nas vendas e viu a sua receita líquida cair 38,1%, para R$ 14,8 bilhões, na comparação anual. Mas ela foi beneficiada por efeitos não recorrentes