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Confira os Indicadores Econômicos de hoje (08/09/2020)

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ÁSIA

A economia do Japão afundou ainda mais em sua pior contração do pós-guerra no segundo trimestre, à medida que o coronavírus sacudiu os negócios mais do que se pensava inicialmente, destacando a difícil tarefa que o novo primeiro-ministro enfrenta para evitar uma recessão mais acentuada.

No Japão, o PIB caiu mais que o esperado, de acordo com fontes é a pior contração. A queda da economia foi de 7,9% no segundo trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior, mais do que os 7,8% iniciais dos dados preliminares. A economia encolheu 28,1% anualizado entre abril a junho, pior do que a estimativa inicial de uma contração de 27,8%.

De acordo com os dados previstos, a economia do Japão está sofrendo mais do que o esperado. Em comparação com o ano anterior, os gastos das famílias caíram 7,6% em julho em comparação com o ano anterior.

A economia do Japão deu alguns sinais de vida após sofrer três trimestres consecutivos de contração, com a produção industrial crescendo em julho no ritmo mais rápido já registrado, graças à recuperação da demanda por automóveis.

No 3T20, analistas acreditam que o PIB deve se recuperar, no entanto, não será o suficiente para compensar 3 trimestres de contração.

Na Austrália, o índice de condições de negócios do National Australia Bank caiu 6 pontos para menos de 6 de 0 em julho. Isso ainda era mais alto do que um mínimo de menos 34 em abril no auge da pandemia, embora não esteja nem perto da média de longo prazo da alta de 6. A medida de confiança das empresas na pesquisa aumentou, mas permaneceu em território negativo. Subiu para -8 de -14 em julho.

EUROPA

Na zona do euro, a economia contraiu um pouco menos do que o calculado no 2T. Uma vez que os gastos dos consumidores despencaram devido às restrições por conta da pandemia, a queda registrada foi considerada a mais forte.

Na comparação com o 1T20, o PIB recuou 11,8%, e caiu 14,7 do mesmo período, conforme estatísticas. Em consequência da pandemia, a retração entre abril e junho foi mais forte, desde que a série histórica começou em 1995. Na comparação anual, a economia já havia contraído 3,2% e na base trimestral 3,7%, de acordo com os 3 primeiros meses do ano.

As quedas mais acentuadas no segundo trimestre em relação ao trimestre anterior ocorreram na Espanha, Grécia, Portugal e França.

Os gastos das famílias tiveram a maior influência negativa, cortando 6,6 pontos percentuais do crescimento, seguida pela formação bruta de capital fixo em menos 3,8 pontos. O comércio líquido, gastos do governo e mudanças de estoque também tiveram um impacto negativo.

O comércio líquido, gastos do governo e mudanças de estoque também tiveram um impacto negativo.

A produção industrial na Alemanha, cresceu pelo terceiro mês consecutivo em julho, mas sua recuperação perdeu força, disse o escritório federal de estatísticas do país, o Destatis, nesta segunda-feira.

A produção industrial total – composta pelos setores de manufatura, energia e construção – cresceu 1,2% em relação a junho. Economistas previam um aumento de 4,11. Na comparação com o mesmo mês de 2019, a produção industrial caiu 10% em termos ajustados sazonalmente. O Destatis também revisou para cima os números da produção industrial de junho, para um aumento de 9,3% em relação a maio. Perante fevereiro – o mês antes da imposição de restrições devido à pandemia de coronavírus na Alemanha -, os novos pedidos em julho foram 8,2% menores.

Na França, em julho de 2020, as importações subiram para 90% e as exportações para 83% da média de 2019. Sendo a recuperação das exportações um pouco superior à das importações, (-€1,1 bilhão depois da 0,7 em junho e alta de 2,4 em maio), mas mantém-se num nível elevado de € 7,0 bilhões. Os dados são do INSEE.

Na França, entre o final de março e o final de junho de 2020, o emprego na folha de pagamento – Payroll – caiu 0,9%, ou seja, 215,2 mil depois da queda de 2,0% (–499,7 mil empregos) no trimestre anterior. No final de junho de 2020, a taxa retornou a um nível comparável ao do final de março de 2017. A queda diz respeito tanto ao setor privado, com 158,2 mil perdas líquidas de empregos (-0,8%), quanto aos serviços públicos, com 57,1 mil perdas líquidas de empregos (-1,0 %).

No trimestre anterior, a queda afetou quase exclusivamente o setor privado. Em um ano, o emprego na folha de pagamento caiu 572.900 (ou seja –2,3%), –513.800 no setor privado e –59.100 no serviço público. Os dados são do INSEE.

Na Itália, em julho de 2020, as estimativas para o índice ajustado do comércio de varejo mostram uma contração mensal, embora os níveis de vendas totais confirmem a recuperação ante as quedas acentuadas com o surto da Covid-19. Em comparação com junho de 2020, o valor das vendas diminuiu 2,2%, enquanto o volume do comércio varejista diminuiu 3,1%. A recuperação parcial, depois do bloqueio, foi confirmada nas séries de trimestre para trimestre, com o valor subindo 12,1% e o volume aumentando 11,5%. Em julho de 2020, tanto o valor como o volume de vendas caíram fortemente na série homóloga, diminuindo 7,2% e 10,2%, respetivamente. Os dados são do Istat.

ESTADOS UNIDOS

Nos Estados Unidos, o Índice de Otimismo nas pequenas empresas – NFIB aumentou 1,4 pontos em agosto para 100,2, uma leitura ligeiramente acima da média histórica de 46 anos. Sete dos 10 componentes do Índice melhoraram, dois diminuíram e um permaneceu inalterado.

O Índice de Incerteza do NFIB aumentou dois pontos em agosto para 90, a segunda maior leitura desde 2017. “As pequenas empresas estão trabalhando duro para se recuperar das paralisações estaduais e dos efeitos do COVID-19”, disse o economista-chefe do NFIB, Bill Dunkelberg.

Nos Estados Unidos, o Índice de Otimismo Econômico IBD / TIPP, principal pesquisa nacional sobre a confiança do consumidor, caiu 3,8% em setembro, passando de 46,8 no mês passado para 45,0 neste mês. Isso marca o 6º mês consecutivo do índice em território negativo. Para os índices IBD / TIPP, uma leitura abaixo de 50,0 indica pessimismo. O IBD / TIPP entrevistou 1.197 adultos, incluindo 1.033 eleitores registrados, de 29 de agosto a 1º de setembro.

BRASIL

O mercado piorou a expectativa para a contração da economia brasileira neste ano depois de nove semanas seguidas de melhora, mostrou nesta segunda-feira a pesquisa Focus realizada pelo Banco Central.

Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), as projeções saíram de 1,77% para 1,78%. Para 2021, a previsão para o IPCA foi mantida em 3,00%. Para 2022, as estimativas ficaram em 3,50%. O índice ficou em 3,25% nas projeções para 2023.

O IPCA é calculado mensalmente e tem o objetivo de informar quanto aumentaram ou diminuíram os preços dos produtos consumidos pelos brasileiros em um determinado período. Por exemplo, quando se diz que o IPCA subiu 6,29% num dado ano, significa que ao longo daquele ano os bens e serviços normalmente consumidos pelos brasileiros tiveram um aumento médio de preços em 6,29%.

A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) saiu de menos 5,28% para menos 5,31% para este ano. Para 2021, a estimativa permaneceu em 3,50%. As projeções ficaram em 2,50% para 2022 e 23.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano. Todos os países calculam o seu PIB nas suas respectivas moedas.

A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar saiu de R$ 5,20 para R$5,25 este ano. Para 2021, a projeção ficou em R$ 5,00. Já para 2022, a projeção saiu de R$ 4,80 para R$4,90 e ficou em R$ 4,85 para 2023.

A projeção para a taxa básica de juros, a Selic, ficou em 2,00% para 2020. Para 2021, os analistas voltaram a reduzir de 3,00% para 2,88%. As projeções ficaram em 4,50% em 2022 e saiu de 6,00% para 5,75% em 2023.

Taxa SELIC é a taxa básica de juros da economia brasileira. Esta taxa básica é utilizada como referência para o cálculo das demais taxas de juros cobradas pelo mercado e para definição da política monetária praticada pelo Governo Federal do Brasil.

Segundos dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE), o Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 7,0 pontos em agosto, para 94,5 pontos, recuperando 96% das perdas ocorridas no bimestre março-abril.

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI)1 subiu 3,87% em agosto, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando havia registrado taxa de 2,34%. Com este resultado, o índice acumula alta de 11,13% no ano e de 15,23% em 12 meses. Em agosto de 2019, o índice havia variado -0,51% e acumulava elevação de 4,32% em 12 meses.

“O destaque nesta apuração do IGP cabe ao IPA. A inflação ao produtor se espalhou pelos três grupos do indicador. Entre as matérias-primas brutas destaca-se o minério de ferro (17,11%), entre os bens intermediários, os materiais para a manufatura (3,91%) e, entre os bens finais, os alimentos processados (4,57%). Juntos esses itens responderam por 49% do resultado do IPA de agosto”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 5,44% em agosto, após variar 3,14% em julho. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais passou de 0,52% em julho para 1,93% em agosto. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -13,78% para -1,75%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 2,10% em agosto, contra 1,37% em julho.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,53% em agosto, após variar 0,49% em julho. Três das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (0,13% para 0,81%), Educação, Leitura e Recreação (-0,60% para 0,05%) e Despesas Diversas (0,22% para 0,50%). Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: hortaliças e legumes (-11,90% para -5,30%), cursos formais (-1,54% para -0,24%) e cigarros (0,42% para 1,06%).

O IPC-S de 07 de setembro de 2020 variou 0,48%1, ficando 0,05 ponto percentual (p.p).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,72% em agosto, ante alta de 1,17% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de julho para agosto: Materiais e Equipamentos (1,12% para 1,76%), Serviços (0,22% para 0,10%) e Mão de Obra (1,37% para 0,12%).

Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,53% para -0,30%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item médico, dentista e outros, cuja taxa passou de 0,55% para -1,90%.

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