ÁSIA
Na Austrália, a estimativa das vendas no varejo, com ajuste sazonal, subiu 3,2% em julho de 2020. O resultado bem depois da alta de 2,7% em junho, e de 16,9% em maio de 2020. As indústrias cresceram, em termos dessazonalizados, em julho de 2020.
O varejo de bens domésticos subiu 4,0%, demais 4,4%, cafés, restaurantes e serviços de alimentação para viagem subiram 4,9%, varejo de alimentos, alta de 1,2%, comércio varejista de roupas, calçados e acessórios pessoais, alta de 7,1% e lojas de departamentos, alta de 4,0%. Os dados são do Governo da Austrália e foram apresentados hoje.
EUROPA
Na Alemanha, de acordo com os resultados provisórios do escritório de estatísticas Destatis, as novas encomendas reais ajustadas ao preço subiram 2,8% sazonalmente e com ajuste de calendário em julho de 2020, isso em comparação com junho de 2020.
Em comparação com julho de 2019, a diminuição nas novas encomendas ajustadas de calendário foi para 7,3%. Excluindo os principais pedidos, os novos pedidos reais na manufatura, sazonalmente e ajustados pelo calendário, foram 6,2% maiores do que no mês anterior. Em comparação com fevereiro de 2020, o mês anterior à imposição de restrições devido à pandemia da corona na Alemanha, os novos pedidos em julho de 2020 foram de 8,2% menor em termos de sazonalidade e ajuste de calendário.
No Reino Unido, os dados de agosto apontaram um retrocesso na recuperação da produção de construção, com o crescimento caindo em relação à alta de quase cinco anos observada em julho. O Índice de Atividade Total de Construção da IHS Markit / CIPS, sazonalmente ajustado, registrou 54,6 em agosto, ante 58,1 em julho. Qualquer valor acima de 50,0 indica crescimento da produção total da construção.
ESTADOS UNIDOS
Nos Estados Unidos, o Departamento do Trabalho divulgou os dados oficiais do setor que é medido pela folha de pagamento, Payroll, referente ao mês de agosto. No país o Payroll subiu para 1,4 milhão em agosto e a taxa de desemprego caiu para 8,4%.
De acordo com o Departamento, a melhora no mercado de trabalho reflete a retomada contínua da atividade econômica que havia sido restringida devido à pandemia do coronavírus (COVID-19) e os esforços para contê-la.
No mês de agosto, o aumento no emprego público refletiu, em grande parte, às contratações temporárias para o Censo de 2020. Ganhos de empregos notáveis também ocorreram no comércio varejista, em serviços profissionais e empresariais, em lazer e hotelaria e em educação e serviços de saúde.
Em agosto, a taxa de desemprego caiu 1,8 ponto percentual para 8,4% e o número de desocupados caiu 2,8 milhões para 13,6 milhões. As duas medidas caíram por 4 meses consecutivos, mas são maiores do que em fevereiro em 4,9 pontos percentuais e 7,8 milhões, respectivamente. Em agosto, o emprego não-agrícola estava abaixo do nível de fevereiro em 11,5 milhões, ou seja, 7,6%.
Em agosto, a remuneração média por hora de todos os funcionários no Payroll subiu 11 centavos para US $ 29,47.
Os ganhos médios por hora da produção do setor privado e dos funcionários sem supervisão aumentaram 18 centavos para US $ 24,81, após uma redução de 10 centavos no mês anterior.
A semana de trabalho média para todos os funcionários no Payroll aumentou 0,1 hora para 34,6 horas em agosto. Na manufatura, a semana de trabalho aumentou 0,3 hora para 40,0 horas e as horas extras aumentaram 0,1 hora para 3,0 horas.
BRASIL
No Brasil, o Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) de agosto subiu 0,55%, ficando 0,05 ponto percentual (p.p.) acima de julho quando o índice registrou taxa de 0,50%. Com este resultado, o indicador acumula alta de 2,22% no ano e 3,08% nos últimos 12 meses.
Em agosto o IPC-BR variou 0,53%. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 2,77%, nível abaixo do registrado pelo IPC-C1.
Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (0,13% para 0,76%), Educação, Leitura e Recreação (-0,61% para 0,09%), Despesas Diversas (0,25% para 0,58%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,54% para 0,61%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: hortaliças e legumes (-12,48% para -7,55%), cursos formais (-1,55% para -0,17%), serviços bancários (0,22% para 0,81%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,52% para 1,00%).
Em contrapartida, os grupos Transportes (1,12% para 0,68%), Habitação (0,90% para 0,61%), Comunicação (0,40% para 0,12%) e Vestuário (-0,25% para -0,42%) apresentaram recuo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale citar os itens: gasolina (3,73% para 2,68%), tarifa de eletricidade residencial (2,33% para 1,00%), mensalidade para tv por assinatura (1,59% para 0,44%) e roupas (-0,40% para -0,54%).