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Os preços do petróleo subiram na segunda-feira, com as ações globais se recuperando da esperança de outro pacote de estímulo dos EUA, mas o aumento dos casos de vírus alimentou as preocupações sobre a demanda de combustível e impediu que os futuros do petróleo subissem.
O petróleo tipo Brent fechou em 51 centavos, ou 1,22%, a US $ 42,43 por barril. O West Texas Intermediate fixou-se em 35 centavos, ou 0,9%, a US $ 40,60 por barril.
O petróleo seguiu em alta em Wall Street, enquanto as negociações políticas americanas continuavam para outro projeto de lei de alívio da COVID-19, depois que a presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, no domingo, disse que achava que um acordo poderia ser alcançado com a Casa Branca.
Ainda assim, a crise global de saúde, que reduziu o consumo global de combustível, impediu que os preços do petróleo subissem muito.
“A velocidade com que o vírus está se espalhando é a principal preocupação tanto para as autoridades de saúde quanto para os investidores financeiros”, disse o analista do PVM, Tamas Varga.
Alguns estados do meio-oeste dos EUA observaram um salto de 25% nas taxas de teste COVID-19 positivo, e o número de novas infecções em todo o país cresceu para 46.000 em média a cada dia, em comparação com 35.000 por dia duas semanas atrás.
Apesar dos esforços da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados para limitar a produção, mais petróleo está sendo exportado dos produtores da Opep, Irã e Líbia.
O secretário-geral da OPEP, Mohammad Barkindo, disse no domingo que os estoques comerciais de petróleo nos países da OCDE devem ficar apenas ligeiramente acima da média de cinco anos no primeiro trimestre de 2021, antes de cair abaixo desse nível no resto do ano.
Enquanto isso, um dos confrontos mais pesados entre a Armênia e o Azerbaijão desde 2016 estourou no fim de semana, reacendendo a preocupação com a estabilidade no sul do Cáucaso, um corredor para oleodutos que transportam petróleo e gás para os mercados mundiais.
