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Ex-Veja e CNN Brasil, Leandro Narloch diz que perdeu R$ 1 milhão na Atlas Quantum

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O polêmico colunista de direita Leandro Narloch, ex-Veja e CNN Brasil, deu uma entrevista ao podcast Flow, contando que foi investidor de criptomoedas e que já chegou a fazer R$ 1 milhão com Bitcoin, mas perdeu os fundos por ter confiado na Atlas Quantum.

Segundo o Cripto Fácil, Narloch diz que “é do Bitcoin” e que começou a investir no criptomercado ainda em 2014. Segundo ele, ao cursar pós-graduação na Inglaterra, leu uma reportagem sobre o Ethereum, prometendo que a maior altcoin seria o “novo Bitcoin” por teria contratos inteligentes:

“Eu tinha acabado de comprar 2 Bitcoins de um amigo e aí peguei 30% de um Bitcoin e investi em Ethereum. Eu lembro que estava R$ 1 cada uma. Comprei R$ 600”

Dois anos depois, o investimento já estava em R$ 20.000. Narloch então transformou metade de seus ETH em BTC, cotados em 2016 a US$ 1.000. Segundo ele, ele ganhou cerca de R$ 1 milhão investindo em criptomoedas.

A alegria do colunista não durou muito. Ao transferir suas criptomoedas para a Atlas Quantum, Narloch diz que “perdeu” seus fundos:

“Mas depois eu perdi porque eu estava naquela Atlas Quantum, que foi uma pirâmide. Eu perdi uma parte da grana. […] Ela dava um rendimento bizarro de 3% ao mês. Só que depois todo mundo tentou sacar e os caras não conseguiram honrar. Até hoje eu não sei o que aconteceu, mas era muito dinheiro ali. Os caras tinham propaganda no Jornal Nacional […] Mas enfim… Foi divertido”

Como é sabido na comunidade cripto brasileira, a Atlas Quantum era uma das maiores empresas de criptomoedas do país até agosto de 2019. A empresa oferecia um suposto “robô de arbitragem” que gerava lucros expressivos diariamente.

Porém, a partir de agosto, quando foi proibida pela CVM de captar clientes, a Atlas bloqueou os saques e até hoje a maior parte de seus clientes sofre para reaver os fundos presos junto à empresa.

Já Narloch é figurinha fácil na chamada nova direita brasileira, criando polêmica por onde passa. Em julho, ele proferiu comentários homofóbicos em uma de suas participações na CNN Brasil, levando a emissora a demiti-lo.

É também autor de uma das edições do “Guia Politicamente Incorreto”, dedicada ao revisionismo da história do Brasil. Em 2017, na Folha, escreveu um artigo em que defendia que Hitler não era “nem de direita, nem de esquerda”.

Por Lucas Caram

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