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Hapvida compra grupo Promed por R$ 1,5 bilhão

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A Hapvida (BOV:HAPV3) fechou acordo para compra do grupo de saúde Promed, empresa que atua principalmente na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), avaliada em R$ 1,5 bilhão. A transação inclui a compra de três hospitais, com 255 leitos no total, um hospital dia com 18 leitos e sete clínicas de atendimento primário.

Com o Grupo Promed e a rede de hospitais Vera Cruz, a entrada no mercado de Belo Horizonte acontece com 11% de market share. O Banco Máxima, que pertence à família vendedora, assessorou a Promed.

De junho de 2019 a junho de 2020, o Promed teve receita líquida combinada de R$ 600 milhões, com sinistralidade de 84%. O comunicado foi feito na manhã desta terça-feira (08). Confira o fato relevante completo. 

A Hapvida irá pagar R$ 500 milhões em dinheiro, sendo 80% na data do fechamento da transação e 20% após reajuste de preço. Os outros R$ 500 milhões serão pagos em ações, mediante a emissão de 8,3 milhões de papéis. Do preço de aquisição, serão deduzidos R$ 500 milhões da dívida líquida do grupo Promed.

Após as sinergias, a companhia calcula que está pagando um múltiplo EV/EBITDA de 13,2x, comparado aos 25x a que negocia na Bolsa.

Mais de 95% dos beneficiários da Promed estão em planos coletivos, sugerindo espaço para a Hapvida começar a explorar os planos individuais junto a essa base. As carteiras têm um ticket médio consolidado de cerca de R$ 145, abaixo dos planos da Hapvida (R$ 180), e a sinistralidade hoje é de 84% (com uma verticalização de apenas 5%).

A compra deve gerar direito de retirada de acionistas e está condicionada ao cumprimento de determinadas condições, como a aprovação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A aquisição coloca a Hapvida em concorrência com o líder local, a Unimed-BH — a maior e mais eficiente Unimed do País — e com a Intermédica, que comprou o Grupo MediSanitas por R$ 1 bilhão há duas semanas. A presença geográfica do MediSanitas, no entanto, é pulverizada pelo estado, com clientes em cidades tão distintas quanto Uberlândia, Patos de Minas, Montes Claros e Belo Horizonte, que concentra 35% da carteira.

A Hapvida também assinou contato de arrendamento do Hospital Sinhá Junqueira, localizado em Ribeirão Preto (SP).

A unidade, voltada para atendimento pediátrico e obstétrico, irá receber investimentos de mais de R$ 11 milhões nos próximos anos para modernização e ampliação da capacidade existente.

A compra da maternidade mais tradicional de Ribeirão Preto — complementa uma lacuna que existia no Grupo São Francisco, que a Hapvida comprou ano passado. A operação verticaliza em 100% a pediatria e a maternidade da Hapvida na região.

Em Goiás, a Hapvida comprou a carteira de beneficiários de planos de saúde da Samedh, com cerca de 18 mil pessoas. O preço de aquisição foi fixado, inicialmente, em R$ 20 milhões, valor que poderá ser alterado diante de ajuste de preço decorrente de alterações no recebimento médio mensal da carteira.

Com a aquisição, a administração da Hapvida diz que espera consolidar sua estratégia de crescimento no Centro-Oeste — região para qual é prevista a construção de um hospital, um pronto atendimento, uma clínica e duas unidades de diagnóstico até o primeiro semestre de 2021.

Visão do mercado

Credit Suisse

Credit Suisse reavaliou suas recomendações para as ações da Hapvida (HAPV3) e Notredame (GNDI3), após as empresas realizarem recentes aquisições que alteraram o perfil de capital das mesmas. Para eles, os novos negócios parecem positivos para o longo prazo, mas não se destacam tanto no curto prazo.

“As aquisições recentes mudaram a criação de valor com o tempo, criando um período de transição em que o valor econômico é ameaçado. Aconselhamos o investidor a entender que o o ganho depende da estabilidade das premissas no longo prazo”, informou o analista Mauricio Cepeda.

De acordo com o relatório, os riscos estão relacionados principalmente ao número de futuros beneficiários e tickets, que dependem da recuperação da economia e da capacidade comercial de cada empresa.

A recomendação é de compra para os ativos da Hapvida, com preço-alvo de R$ 76.

2T20

A operadora de planos de saúde Hapvida registrou lucro líquido de R$ 278,6 milhões, no segundo trimestre, que representa um aumento de 25% quando comparado ao mesmo período do ano passado. Os resultados são devido a uma combinação entre aquisições (São Francisco, Américas e RN) e queda na taxa de sinistralidade de 6,1% que ficou em 51,2% no segundo trimestre, patamar recorde. A operadora foi beneficiada pelos cancelamentos e adiamentos de procedimentos médicos na pandemia.

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