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Ibovespa começa setembro acima de 102 mil pontos

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O Ibovespa voltou a superar os 102 mil pontos nesta terça-feira, primeiro dia de setembro, com promessa do governo sobre a reforma administrativa e definição sobre o auxílio emergencial servindo como argumento para o viés mais comprador após um agosto fraco.

o Ibovespa fechou em alta de 2,82%, a 102.167,65 pontos, com forte noticiário corporativo também no radar. O volume financeiro da sessão alcançou R$ 26,66 bilhões. No ano, as perdas acumuladas estão em 11,65%.

A maior alta do índice Ibovespa desta terça-feira (1º) ficou com a catarinense Hering (HGTX3), com um salto de 9,02% para R$ 19,94. Já o destaque entre as baixas foi a Marfrig (MRFG3), com queda de 3,37% para R$ 17,20.

A terça-feira beneficiou todos os setores, sobretudo os bancos, Petrobras (PETR4), a siderurgia e mineração e as varejistas.

Das 75 ações negociadas na bolsa, 67 subiram e apenas 8 desceram em relação ao dia anterior.

O presidente Jair Bolsonaro disse pela manhã que o texto da reforma administrativa será enviado ao Congresso na quinta-feira e anunciou que o auxílio emergencial por causa da pandemia será de 300 reais mensais até o final do ano.

“A retomada da agenda de reformas soou como música aos ouvidos para o mercado e levou a retomada dos 100 mil pontos”, afirmou o analista da Clear Corretora, Rafael Ribeiro.

No Congresso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o programa Renda Brasil, gestado para aglutinar programas sociais em uma só, será estudado por mais tempo, enquanto defendeu a regra do teto de gastos.

Para estrategistas do BTG Pactual, o governo e o Congresso precisam avançar com reformas e consolidação fiscal para que o Ibovespa retome trajetória de alta.

“Se o governo e o Congresso avançarem com a agenda de reformas e indicarem vontade de trabalhar na consolidação fiscal, os juros de longo prazo podem cair, abrindo o caminho para o Ibovespa voltar a subir”, disseram.

O PIB brasileiro confirmou uma esperada retração expressiva no segundo trimestre, reflexo dos efeitos da fase mais aguda da crise desencadeada pelo Covid-19, com agentes dizendo que o foco agora está nos sinais de recuperação da economia.

Nesse contexto, respaldou o tom positivo dados mostrando que a atividade da indústria no país deu um salto em agosto, segundo PMI do IHS Markit, com o volume de produção e a demanda atingindo níveis recordes.

O noticiário externo avalizou a forte alta do Ibovespa, com Wall Street registrando novos recordes para o Nasdaq e o S&P 500, em meio a números melhores também da atividade manufatureira de EUA e China.

DESTAQUES CORPORATIVOS

GOL PN ganhou 5,2%, após divulgar que cumpriu na véspera suas obrigações de pagamento do ‘Term Loan B’ contratado em agosto, no valor de 300 milhões de dólares, além de juros. No setor, AZUL avançou 3,15%.

LOJAS RENNER ON subiu 4,6%, após um efeito fiscal extraordinário garantir o lucro da varejista de vestuário no segundo trimestre, compensando contabilmente os efeitos da pandemia de Covid-19, que derrubaram suas vendas. No setor, CIA HERING ON disparou 9,02%.

HAPVIDA ON avançou 6,58%. A ação entrou na carteira recomendada de setembro da Guide, que citou, entre outros fatores, que o setor de saúde passa por um momento de consolidação, com as companhias verticalizadas, entre elas a Hapvida, sendo os principais players desse movimento.

CVC BRASIL ON valorizou-se 2,19%, tendo de pano de fundo o balanço de 2019, atrasado em razão de ajustes após descoberta de distorções contábeis, bem como estimativas dos efeitos da pandemia em resultados de 2020.

BRASKEM PNA fechou com acréscimo de 0,99%. A petroquímica reportou que é alvo de ação coletiva nos EUA relacionada a evento geológico de Alagoas e que contratou escritório norte-americano para representá-la.

BRADESCO PN avançou 2,03%, em sessão positiva para bancos e tendo no radar acordo com o JPMorgan para serviços de private banking. A Unit do BTG Pactual avançou 4,11%, Itaú Unibanco PN (ITUB4) +3,42% e a Santander Unit (SANB11) +3,25%. Os bons dados econômicos da China e dos EUA impulsionaram os setores de siderurgia e mineração.

PETROBRAS PN teve elevação de 4,48%, endossada pela alta dos preços do petróleo no exterior.

VALE ON subiu 3,49%, com o minério de ferro também fechando em alta na China.

MARFRIG ON caiu 3,37%, com o setor de proteínas em baixa, em meio à queda do dólar ante o real.

LINX ON, for a do Ibovespa, subiu 4,41%, após ajustes no acordo envolvendo proposta da StoneCo pela fabricante de softwares de gestão. Nos Estados Unidos, STONECO avançou 3,55%. TOTVS ON, que também apresentou oferta pela Linx, caiu 0,03%.

A definição da extensão do auxílio-emergencial assanhou as varejistas. Lojas Renner ON (LREN3) subiu 4,60%, com recomendações positivas do Goldman Sachs, da Eleven, da XP e do BB Investimentos, após ter reportado seus resultados na segunda. Lojas Americanas PN (LAME4) valorizou 2,26% e Magazine Luiza ON (MGLU3) também +2,26%.

Apenas as ações de frigoríficos, como Marfrig (MRFG3) que teve queda de -3,37% para R$ 17,20, Minerva (BEEF3, R$ 12,91, -1,38%) e JBS (JBSS3, R$ 22,30, -0,62%) também registraram números negativos mais expressivos na sessão dentro do índice, salientou o Infomoney, assim como as ações do IRB (IRBR3, R$ 6,97, -2,24%) que, por mais uma vez, divulgou números trimestrais que não agradaram os investidores na noite da última sexta-feira.

Com a queda do dólar, as ações de frigoríficos são pressionadas, já que eles geralmente se beneficiam da divisa norte-americana.

IFIX

O índice de FIIs fechou em queda de -0,27%, aos 2.774,66 pontos. Na mínima, o IFIX bateu nos 2.766,50 pontos, enquanto a máxima foi de 2.789,57 pontos. No ano, o índice registra queda de 12,45%.

Destaques positivos: RB Capital Renda II (RBRD11), CSHG Real Estate (HGRE11), Floripa Shopping (FLRP11), Tellus Properties (TEPP11), Santander Papéis Imobiliários (SADI11).

Destaques Negativos: Grand Plaza Shopping (ABCP11), XP Properties (XPPR11), Bradesco Carteira Imobiliária Ativa (BCIA11), CSHG Logística (HGLG11), Brazil Realty (BZLI11).

Outros índices brasileiros

  • IBrX 100: +2,77% (43.292,51 pontos)
  • IBrX 50: +2,90% (16.691,31 pontos)
  • SMLL: +2,07% (2.485,92 pontos)
  • IBrA: +2,72% (4.050,97 pontos)

Dólar

O dólar abriu setembro com queda. A moeda norte-americana recuou -1,74%, indo a R$ 5,3852.

A baixa de hoje veio da notícia de que a reforma administrativa será enviada na quinta-feira ao Congresso.

O anúncio da prorrogação do auxílio emergencial até dezembro, com valor de R$ 300, também contribui para o movimento de baixa.

Fonte Reuters

 

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