O Ibovespa esvaziou perdas à tarde e encerrou esta sexta-feira praticamente no zero a zero, seguindo a melhora em Wall Street, mas teve a quarta semana seguida no vermelho.
O Ibovespa teve variação negativa de 0,01%, a 96.999 pontos. O volume financeiro somou 18,88 bilhões de reais, abaixo da média diária no mês, de 28 bilhões.
O índice teve a maior sequência de semanas em baixa desde março, quando acumulou cinco em queda. Em setembro, o Ibovespa acumula recuo de 2,38%, no caminho de registrar pior resultado para o mês desde 2015.
No pior momento desta sessão, o índice chegou a cair 1,4%, mas zerou perdas apoiado pelas altas de Vale e Suzano.
Com poucas novidades domésticas, o Ibovespa refletia uma cautela global com o aumento nos casos de coronavírus na Europa, intensificando as preocupações sobre o ritmo da recuperação econômica. Mas abandonou o viés pessimista, conforme os índices de Wall Street eram impulsionados por ações de tecnologia.
“Acreditamos que o fator mais relevante para se observar a partir de agora é a dinâmica do mercado de trabalho e a migração de renda emergencial para renda via emprego (o que pode golpear a recuperação)”, afirmaram analistas do banco.
DESTAQUES
– SUZANO ON saltou 4,65%, maior alta do índice. O Credit Suisse aumentou o preço-alvo da ação de 54,50 para 65 reais. KLABIN UNT subiu 0,49%.
– PETROBRAS PN recuou 1,32% e PETROBRAS ON caiu 1,05%, diante de nova queda no preço dos contratos futuros do petróleo em meio a preocupações com a demanda pela commodity sendo impactada por novas medidas de isolamento causadas por nova alta nos casos de coronavírus.
– VALE ON avançou 1%. Porém, na semana, os papéis da companhia ficaram praticamente estáveis.
– ITAÚ UNIBANCO PN e BRADESCO PN registraram queda de 0,52% e 0,1%, respectivamente, em sessão de ajustes após forte alta da véspera.
– HIDROVIAS DO BRASIL perdeu 1,85% em sua estreia, após ter precificado IPO na quarta-feira a 7,56 reais.