O Ministério da Economia atualizou nesta sexta-feira suas projeções fiscais para 2020, piorando o rombo primário estimado para o governo central a 866,4 bilhões de reais, ou 12,1% do Produto Interno Bruto, após incorporar um impacto de 67,6 bilhões de reais pela extensão do auxílio emergencial até dezembro.

No fim de julho, o déficit do governo central havia sido estimado em 787,4 bilhões de reais, ou 11% do PIB.

Somente com o auxílio emergencial neste ano, o governo estimou um custo total de 321,8 bilhões de reais, contra 254,2 bilhões de reais antes.

Para o setor público, a conta foi a agora a um déficit primário de 891,1 bilhões de reais, ou 12,4% do PIB, ante 812,2 bilhões de reais (11,3% do PIB) na projeção anterior.