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Cesp (CESP) 3T20: Prejuízo líquido de R$ 58,5 milhões

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A Companhia Energética de São Paulo (Cesp) registrou prejuízo líquido de R$ 58,5 milhões entre julho e setembro deste ano, um aumento de 645% ante a perda de R$ 7,85 milhões observada em igual período de 2019.

Os resultados da Cesp (BOV:CESP3) (BOV:CESP5) (BOV:CESP6) referente a suas operações do segundo trimestre de 2020, foram divulgados no dia 28/10/2020.

Ebtida ajustado – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ficou R$ 236 milhões entre julho e setembro desse ano, com um avanço de 1% ante o mesmo período do ano passado, quando o indicador ficou em R$ 234,6 milhões. A margem Ebitda ajustada, por sua vez, passou de 57% no terceiro trimestre de 2019, para 50% no terceiro trimestre desse ano, com uma queda de 6 ponto percentuais.

A CESP – Companhia Energética de São Paulo atua no setor elétrico e possui três usinas de geração hidrelétrica que operam no regime de preço. A empresa  possui valor de mercado de R$ 9,39 bilhões. Confira a Análise completa da empresa com informações exclusivas.

A receita líquida fechou setembro em R$ 470,52 milhões, com alta de 13,5% na comparação anualizada. O aumento na receita líquida foi compensado, parcialmente, pelo aumento no custo de compra de energia.

Segundo a companhia, o resultado foi puxado, “principalmente pela sazonalização de energia vendida e início das operações de trading pela CESP Comercializadora”.

Os custos e despesas operacionais da Cesp subiram para R$ 337 milhões (+17%), impactados ainda por fatores não recorrentes não caixa, como depreciação/amortização, provisões de almoxarifado e a marcação a mercado de contratos futuros de energia.

A Cesp teve uma despesa financeira líquida de R$ 181,67 milhões, 34% maior que a observada um ano antes.

A Cesp informou ainda que a produção de energia elétrica nas usinas atingiu 1.040 megawatts (MW) médios, alta de 3%. As usinas atingiram o índice de disponibilidade médio de 95%, valor superior em relação ao visto no ano passado, quando atingiu 94%.

Em relação à repactuação do risco hidrológico, a elétrica observou que, segundo cálculos preliminares da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a usina hidrelétrica Porto Primavera teria o prazo de 7 anos de extensão de outorga, enquanto para a usina Paraibuna, a extensão seria de 269 dias.

A empresa também destacou a geração de R$ 150 milhões de fluxo de caixa operacional após serviço da dívida.

“A forte capacidade de geração de caixa da CESP nos coloca em uma posição de destaque”, disse.

A produção de energia elétrica nas usinas atingiu 1.040 MW médios, 3% superior ao ano passado.

“No trimestre, a despeito da pandemia, verificou-se um crescimento do consumo de energia em 1,6% em relação a  2019 em decorrência da recuperação da atividade econômica, ainda que parcial, associada às altas temperaturas em relação à média histórica para o período”, informou a empresa.

Teleconferência

O presidente da Cesp, Mario Bertoncini, disse em teleconferência que as operações da comercializadora da companhia, que iniciou atividades em janeiro, já permitiu que a elétrica retomasse a venda planejada e criteriosa da energia de longo prazo, especialmente para o triênio 2023-2025. “Estamos nos preparamos para uma maior diversificação da nossa base de cliente”.

“Dependendo, se houver nova revisão da projeção do GSF [risco hidrológico], essas posições podem ser neutralizadas”, disse.

Mario afirmou que a companhia não é parte de ações judiciais, sendo assim, caso opte pela repactuação, não terá desembolso de caixa.

“Seguindo os prazos legais máximos, teríamos até 9 de maio para adesão [à lei de repactuação do GSF]. É provável que haja antecipação desse cronograma, a própria CCEE tem feito alguns pronunciamentos indicando isso”, observou.

O presidente ainda disse que a prioridade da elétrica está relacionada a equacionamento de custos e despesas, administração do contencioso passivo e gestão de pessoas.

“Não estamos focados ainda em projetos de crescimento, mas estamos nos aproximando desse momento”, disse.

VISÃO DO MERCADO

BTG Pactual

Para o BTG, a Cesp é uma das Top Picks do setor. A empresa está sendo negociada atualmente a uma TIR real de 8,1%, embora ainda ofereça um balanço patrimonial muito leve (1,0x dívida líquida/EBITDA), forte geração de fluxo de caixa e espaço para melhorar sua estrutura de capital por meio de dividendos mais altos ou crescimento adicional. Um novo re-rating – que adicionaria quase R$ 8/ação ao nosso preço-alvo – poderia vir das negociações do passivo ou de sua disputa em relação a usina Três Irmãos.

BTG Pactual tem recomendação de compra para Cesp, com preço-alvo de R$ 32,00…

Itaú BBA

O Itaú BBA afirmou que os resultados da Cesp estão em linha com o esperado, e avaliou suas ações como outperform, e preço alvo de R$ 38, frente preço atual de R$ 27,91.

Safra

O Safra esperava um prejuízo de R$ 44 milhões, 32% abaixo da expectativa. Entre as surpresas positivas, o analista do banco, Daniel Travitzky, destaca a queda de 26% nos custos com funcionários e redução de 31% nos serviços terceirizados.

Safra mantém recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 32,00.

XP Investimentos

Os analistas Gabriel Francisco e Maira Maldonado, da XP, explicam que o resultado líquido refletiu despesas financeiras líquidas mais altas em relação às estimativas, principalmente devido à maior correção monetária de passivos por conta da aceleração do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado).

“Temos visão negativa dos resultados da Cesp, tendo em vista que tanto Ebitda como o prejuízo líquido registrados vieram abaixo das nossas expectativas e do consenso de mercado”, disseram.

Para até 2021, os analistas esperam uma expansão da margem bruta, influenciado pela base na compra de contratos de energia a preços mais baixos, além do alto potencial de geração de caixa da companhia, “que acreditamos que culminará ou em maiores distribuições de dividendos ou em investimentos em oportunidades de crescimento”, disseram.

XP Investimentos mantém recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 37,00.

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