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Cielo quer ser habilitada como “terceira interessada” na fusão entre Linx e Stone

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A polêmica compra da Linx (BOV:LINX3) pela Stone ganhou mais um capítulo. Isso por que a Cielo (BOV:CIEL3) quer ser habilitada como “terceira interessada” na fusão entre as duas empresas.

Em documento enviado ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) nesta segunda-feira (26), a Cielo encaminhou suas considerações sobre os efeitos no mercado de uma possível união entre as empresas.

A empresa quer ser habilitada como “terceira interessada” no processo. O regulamento do Cade prevê o pedido de intervenção de terceiros cujos interesses possam ser afetados pelo ato analisado pelo Conselho.

Segundo matéria do Valor Econômico, um dos argumentos citados é o de que a Stone é uma empresa relevante em meios de pagamentos e a Linx lidera o segmento de software para gestão de operações de varejo. A Cielo cita que a empresa tem hoje 45,6% do mercado após a aquisição de 34 concorrentes. Assim, mais uma aquisição, daria à Stone grande poder de mercado, possibilitando uma condição abusiva desse poder de mercado.

Mas a Cielo cita que a real justificativa para a operação seria a alavancagem entre os segmentos de softwares de gestão e meios de pagamento. Assim, a operação causaria aumento de barreiras à entrada no segmento de software de gestão, o que possibilitaria acesso a informações sensíveis que darão à Stone uma vantagem competitiva indevida.

Nos motivos apresentados à CVM, a Cielo quer a impugnação da operação entre Stone e Linx. Ou, ainda, caso a transação seja aprovada, a Cielo quer que sejam adotadas medidas eficazes e capazes de eliminar as preocupações concorrenciais.

Se a operação for adiante, diz a Cielo, a integração dos serviços de pagamentos da Stone com os softwares de gestão da Linx, dará à Stone o “elevado poder de mercado” da Linx em softwares de gestão para o varejo, aumentando “incentivos e condições para o exercício abusivo” desse poder de mercado.

Segundo a Cielo, soluções de software de gestão empresarial têm se tornado cada vez mais essenciais ao varejo, e assim conexões com essas soluções são essenciais para adquirentes. A credenciadora ainda alega que os custos de troca entre essas soluções seriam elevados devido a “customizações que são efetuadas ao longo do tempo” e “em razão da integração existente entre os diferentes sistemas do estabelecimento comercial”, e que esses custos podem ser maiores quanto mais estabelecimentos a rede varejista possuir.

A Cielo pede a impugnação da operação ou, no caso de aprovação, “que sejam impostos remédios suficientes e capazes de eliminar todas as preocupações concorrenciais” expostas. O documento da Cielo foi preparado pelo Pereira Neto Macedo Advogados.

 

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