cobre estendeu seu avanço rumo a US$ 7.000 a tonelada em meio a paralisações do fornecimento no Chile e otimismo sobre um pacote de estímulo nos Estados Unidos, o que aumenta a confiança ao mesmo tempo em que afeta o dólar.

A Lundin Mining suspendeu as operações na mina Candelaria à meia-noite devido a greves e protestos, depois que a empresa não conseguiu chegar a um acordo salarial com os trabalhadores. Embora a operação responda por apenas uma fração da produção total das gigantes minas no Chile da BHP e Codelco, destaca os riscos de abastecimento no maior produtor mundial.

O cobre acumula alta de quase 60% desde a mínima em meados de março diante da menor oferta global. Estimativas apontam queda da produção pelo segundo ano por causa de interrupções causadas pela pandemia, ao mesmo tempo em que a demanda e produção da China mostram resiliência.

 A contínua recuperação da economia asiática do impacto do coronavírus deve ser o único motor de crescimento global neste ano.
 A presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, disse na terça-feira que tem esperanças de fechar um acordo de estímulo nesta semana. Ainda assim, o líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, alertou a Casa Branca contra um pacote mais amplo liderado por Pelosi antes de 3 de novembro.

“Há bons sinais em relação às negociações de estímulo dos EUA” e as paralisações nas minas continuam, disse a Jinrui Futures em relatório na quarta-feira. O cobre pode flutuar com base em notícias relacionadas ao coronavírus, incluindo uma vacina, segundo a empresa.

A produção de cobre da China aumentou 10,3% para 909.000 toneladas no mês passado, ou 30.300 toneladas por dia, igualando o ritmo recorde de produção diária de novembro do ano passado, de acordo com os dados mais recentes do Escritório Nacional de Estatísticas.

O cobre chegou a subir 1,1%, para US$ 6.973,50 a tonelada na Bolsa de Metais de Londres, o nível mais alto desde junho de 2018.