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Confira os Indicadores Econômicos desta segunda-feira (26/10/2020)

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BRASIL

Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA – o índice oficial de preços – em 2020. O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 26, pelo Banco Central, mostra que a mediana para o IPCA neste ano foi de alta de 2,65% para 2,99%. Há um mês, estava em 2,05%. A projeção para o índice em 2021 foi de 3,02% para 3,10%. Quatro semanas atrás, estava em 3,01%.

O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2022, que seguiu em 3,50%. No caso de 2023, a expectativa permaneceu em 3,25%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,50% e 3,25%, nesta ordem.

A projeção dos economistas para a inflação está bem abaixo do centro da meta de 2020, de 4,00%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%), enquanto o parâmetro para 2023 é inflação de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (de 1,75% a 4,75%).

Os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a Selic (a taxa básica da economia) no fim de 2020. O Relatório de Mercado Focus trouxe nesta segunda-feira que a mediana das previsões para a Selic neste ano seguiu em 2,00% ao ano. Há um mês, estava no mesmo patamar.

Já a projeção para a Selic no fim de 2021 foi de 2,50% para 2,75% ao ano, ante 2,50% de quatro semanas atrás. No caso de 2022, a projeção seguiu em 4,50% ao ano, igual a um mês antes. Para 2023, passou de 5,50% para 6,00%, ante 5,50% de quatro semanas atrás.

Em setembro, ao manter a Selic em 2,00% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central informou que “a conjuntura econômica continua a prescrever estímulo monetário extraordinariamente elevado”, mas “devido a questões prudenciais e de estabilidade financeira, o espaço remanescente para utilização da política monetária, se houver, deve ser pequeno”.

A inadimplência no segmento de recursos livres, em que as taxas de juros são livremente definidas pelas instituições financeiras, voltou a cair em setembro e renovou a mínima histórica.

De acordo com os dados do Banco Central divulgados nesta segunda-feira, a taxa de inadimplência chegou a 3,1% no mês passado, de 3,3% em agosto, menor nível da série iniciada em março de 2011.

Em meio a esse cenário, os bancos públicos reduziram seu nível de provisionamento ao menor patamar registrado neste ano.

O movimento de queda da inadimplência tem ocorrido desde junho a despeito dos temores associados à incapacidade de pagamento de empresas e famílias por conta da crise imposta pela pandemia de coronavírus.

No acumulado do ano, o recuo da inadimplência é de 0,6 ponto percentual.

A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 1,579 bilhão na quarta semana de outubro (de 19 a 25). De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 26, pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia, o valor foi alcançado com exportações de US$ 4,604 bilhões e importações de US$ 3,025 bilhões.

As exportações ficaram praticamente estáveis na comparação com o mesmo mês do ano passado (0,4%), com recuo de 20,1% em Agropecuária, aumento de 11,9% na indústria extrativa e de 2,7% em produtos da indústria de transformação.

Já as importações registraram queda de 23,1%, com recuo de 22,8% em produtos da indústria de transformação, de 42,8% em indústria extrativa e de 2,0% em agropecuária.

No mês de outubro, a balança tem superávit US$ 4,777 bilhões até o dia 25, com exportações de US$ 14,300 bilhões e importações de US$ 9,523 bilhões. O valor está 87,3% maior do que o saldo do mês de outubro de 2019.

Índice de Confiança do Comércio (ICOM) da Fundação Getulio Vargas recuou 3,8 pontos em setembro, passando de 99,6 para 95,8 pontos, interrompendo uma sequência de cinco altas consecutivas. Em médias móveis trimestrais, o indicador avançou 3,2 pontos.

“Depois de cinco altas consecutivas, a confiança do comércio volta a recuar em outubro. O resultado é fruto da combinação de queda tanto dos indicadores sobre o presente, quanto sobre os próximos meses. Apesar do resultado negativo na ponta, a percepção sobre o ritmo de vendas no mês segue mais positiva, acima dos 100 pontos. Por outro lado, a significativa queda das expectativas mostra que os empresários estão se tornando cada vez mais cautelosos com a sustentabilidade da recuperação. A falta de confiança do consumidor e a incerteza sobre o período pós programas de auxílio do governo, parecem contribuir para esse sinal de alerta. “, avalia Rodolpho Tobler, Coordenador da Sondagem do Comércio da FGV IBRE.

Em outubro, a confiança caiu em todos os seis principais segmentos do Comércio. Do ponto de vista de horizontes temporais, ocorreu piora tanto percepção do momento presente quanto nas expectativas. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) recuou 1,5 ponto, para 105,1 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-COM) caiu 5,8 pontos para 86,6 pontos, registrando o maior valor desde o início da pandemia.

Recuperação da confiança muito heterogênea
Apesar do resultado de outubro mostrar recuo de 1,5 ponto, o Índice de Situação Atual se mantém 12,5 pontos acima do nível pré-pandemia e segue avançando em médias móveis trimestrais. Porém, essa percepção positiva sobre o volume de vendas no presente não tem sido disseminada em todos os setores, sendo mais positiva nos últimos meses nos segmentos de revenda de veículos e motos, material para construção e móveis e eletrodomésticos, enquanto lojas de tecidos, vestuário e calçados enfrentam maior dificuldade. O Indicador de Dispersão do ISA-COM entre todos os segmentos, apresentado abaixo, ilustra essa diferença na percepção atual ao longo da pandemia.

ESTADOS UNIDOS

O índice de atividade nacional dos Estados Unidos elaborado pela distrital do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em Chicago recuou de 1,11 em agosto para 0,27 em setembro, segundo dados publicados nesta segunda-feira, 26, pela instituição. O resultado de agosto foi revisado para cima, de 0,79 originalmente.

A média móvel dos últimos três meses, por sua vez, diminuiu de 3,22 em agosto para 1,33 em setembro, informou o Fed de Chicago.

As vendas de novas moradias para uma única família nos Estados Unidos caíram inesperadamente em setembro, mas o mercado imobiliário continua sendo sustentado por taxas de juros em mínimas recordes.

O Departamento do Comércio informou nesta segunda-feira que as vendas de novas moradias caíram 3,5% no mês passado, para uma taxa ajustada sazonalmente de 959 mil unidades. O ritmo de vendas de agosto foi revisado para 994 mil unidades, de 1,011 milhão informado antes.

Economistas consultados pela Reuters projetavam alta de 2,8% nas vendas de novas moradias, que respondem por cerca de 14% das vendas, para uma taxa de 1,025 milhão de unidades.

EUROPA

A confiança empresarial alemã caiu pela primeira vez em seis meses em outubro, pressionada pelas preocupações das empresas com o aumento das infecções por coronavírus, o que as deixa mais cautelosas sobre os próximos meses, mostrou uma pesquisa nesta segunda-feira.

O instituto Ifo afirmou que seu índice de clima de negócios caiu para 92,7 de 93,2 em setembro. Pesquisa  projetava recuo para 93,0.

“As empresas estão consideravelmente mais céticas em relação aos acontecimentos nos próximos meses”, disse o presidente do Ifo, Clemens Fuest, em comunicado.

A pesquisa não indicou outra contração econômica, disse o economista do ING Carsten Brzeski. “Mas como toda a Europa está na segunda onda do vírus, o índice de hoje do Ifo marca o fim da recuperação e o início de temores de uma queda dupla”, completou ele.

O economista do Ifo Klaus Wohlrabe projeta crescimento no quarto trimestre de 2,1%, mas disse que isso pode acabar sendo otimista demais se o aumento das taxas de infecção provocar um segundo lockdown.

A economia da Alemanha provavelmente ainda está crescendo, embora de forma mais lenta, uma vez que o mercado imobiliário do país está se mantendo bem apesar do ressurgimento da pandemia de coronavírus, afirmou o banco central alemão nesta segunda-feira.

O Bundesbank afirmou que a maior economia da Europa está desacelerando e que o mais recente aumento nas infecções deve afetar principalmente o setor hoteleiro.

“O recente aumento forte nos números de infecções e as medidas de contenção associadas adotadas em algumas regiões podem afetar principalmente os setores de serviços e indústria hoteleira”, disse o Bundesbank em seu relatório mensal.

“Do ponto de vista de hoje, a economia alemã pode estar prolongando sua recuperação no trimestre atual, embora a um ritmo bem mais lento.”

O governo da Alemanha vai revisar para cima sua estimativa para o Produto Interno Bruto em 2020 quando apresentar uma atualização de suas projeções esta semana, afirmou nesta segunda-feira fonte familiarizada com a previsão do governo.

O governo projeta agora que o PIB vai encolher 5,5% em 2020 contra estimativa anterior de queda de 5,8%, disse a fonte. Isso significa que a recessão provocada pela pandemia de coronavírus será mais moderada do que a perda de produção causada pela crise financeira de 2009, quando o PIB contraiu um recorde de 5,7%.

O Ministério da Economia se recusou a comentar e disse que o ministro da Economia, Peter Altmaier, apresentará a projeção atualizada na quarta-feira. A economia alemã contraiu 9,7% no segundo trimestre uma vez que os gastos das famílias, os investimentos das empresas e o comércio entraram em colapso no ápice da pandemia.

Para 2021, o governo ainda mantém sua estimativa anterior de crescimento de 4,4% do PIB, disse a fonte.

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